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Bolsa registra maior saldo estrangeiro acumulado desde 93

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou setembro com fluxo de recursos estrangeiros positivo. O saldo revela entrada de capital externo de R$ 797.151.050,00, resultado de compras de ações no valor de R$ 6.120.122.961,00 e vendas no total de R$ 5.322.971.911,00. No acumulado dos nove meses do ano, o saldo está positivo em R$ 4.246.660.042,00 - o maior saldo acumulado desde 1993. Em setembro, o homebroker ? sistema de negociação através da Internet, que permite ao usuário dar ordens diretas de compra e venda por meio da rede ? registrou recorde de volume, chegando à marca de R$ 1,22 bilhão ? a maior desde o seu lançamento, em abril de 1999. No resultado total da Bovespa, a fatia de participação do homebroker foi de 10,10% em setembro em relação à quantidade de negócios e de 2,89% no que se refere ao giro financeiro. O valor médio das operações caiu de R$ 5.532,53, em agosto, para R$ 5.476,64 em setembro. Na mesma base de comparação, o total de negócios realizados pelas 43 corretoras que atualmente oferecem o serviço passou de 169.101 para 223.140. Ao longo do mês, a Bovespa movimentou um volume financeiro de R$ 22,8 bilhões, o que representou alta de 31,8% em relação ao giro do mês anterior, que havia sido de R$ 17,3 bilhões. A média de operações diárias de setembro foi de R$ 1.037,86 bilhão e 50.908 negócios, ante a média anterior, de R$ 828,25 milhões e 41.549 negócios. Participação de segmentos Separadas por grupo de investidores, as aplicações realizadas pelos investidores institucionais lideraram a movimentação mensal com 27,7%, ante 28,4% de agosto. Em seguida, as pessoas físicas mantiveram-se na vice-liderança, elevando a participação de 24,7% para 26,5% ? a mais alta desde a implantação do Plano Real, em 1994. Em terceiro ficaram os estrangeiros, cuja fatia apresentou aumento de 23,7%, em agosto, para 25,1%, em setembro; enquanto as instituições financeiras reduziram as aplicações de 19,9% para 17,1%. Já as empresas passaram de 3,0% para 3,1% e outros ficaram com 0,5%, ante 0,3%.

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