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Bolsa segue com boas perspectivas

Notícias positivas animam o mercado acionário. Caso a Selic seja reduzida mais uma vez, as perspectivas para a Bolsa ficam ainda melhores. Porém, o investidor deve estar atento aos riscos de se investir em ações.

Por Agencia Estado
Atualização:

As últimas notícias positivas têm animado os investidores do mercado de ações. O sucesso da troca de bradies - títulos da dívida brasileira - por bônus globais de 40 anos, a venda das ações da Petrobras com forte interesse dos investidores estrangeiros e as taxas de juros em queda atraem os aplicadores que buscam melhor rentabilidade, mesmo que seja a custo de um risco maior. Em função disso, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tem fechado com volume de negócios um pouco maior. Ontem, o total das operações na Bolsa ficou em R$ 909,097 e não esteve concentrado em compra e venda de ações da Petrobras como nos dias anteriores. Também o desempenho do Ibovespa - índice que mede a valorização das empresas mais negociadas na Bovespa - tem surpreendido. A rentabilidade acumulada de agosto está em 8,24%. Há pouco, registrava alta de 0,31%. Queda de juros favorece investimento em ações Também entre os operadores do mercado de ações crescem as expectativas em relação a um novo corte da taxa de juros básica - Selic - na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que atualmente está em 16,5% ao ano. Veja mais informações no link abaixo. Para uma definição mais clara dessa tendência, no entanto, os analistas aguardam a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI), nos Estados Unidos, amanhã. Caso o resultado demonstre que a política de alta das taxas de juros nos EUA tem sido eficiente para a contenção das pressões inflacionárias, os juros norte-americanos podem ficar estáveis, o que abriria espaço para novo corte da taxa de juros no Brasil. Regra geral, juros em baixa favorece a rentabilidade dos papéis das empresas. Isso porque as vendas podem ficar aquecidas e as empresas conseguem captar recursos pagando juros mais baixos, o que favorece o resultado financeiro das companhias. Porém o investidor só deve entrar nesse tipo de aplicação se tiver tolerância ao risco. Qualquer turbulência no cenário econômico, político ou financeiro afeta os negócios com papéis das empresas e pode reduzir de forma significativa o resultado do investimento.

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