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Bolsa sobe e volta aos 57 mil pontos

Ibovespa retoma maior nível desde 6/8/08 em meio às compra de ações da Petrobrás, Vale e siderúrgicas

Por Claudia Violante , Silvana Rocha e Denise Abarca
Atualização:

Os dados econômicos melhores na Europa e piores do que o esperado nos Estados Unidos provocaram volatilidade nas Bolsas, ontem, mas o sinal de alta prevaleceu. Na Bovespa, as blue chips e os papéis de siderúrgicas ajudaram o índice paulista a avançar 0,81% e a atingir o maior patamar desde 6/8/08, aos 57.047,98 pontos. Na Europa, os PIBs da Alemanha, França e Portugal subiram inesperadamente 0,3% no 2º trimestre, indicando a saída da recessão antes do previsto, enquanto que a queda da economia na zona do euro também no 2º trimestre foi menor do que a expectativa. Nos EUA, os dados mais fracos sobre as vendas no varejo lançaram dúvidas sobre a solidez da recuperação econômica no país e reduziram o ritmo da alta das ações. O índice Dow Jones subiu 0,39% e o Nasdaq, 0,53%. O dólar no mercado local também seguiu o vaivém da divisa dos EUA no exterior em meio aos indicadores mistos, mas acabou perto da estabilidade. A moeda no balcão cedeu 0,11%, a R$ 1,832. Os juros futuros recuaram, reagindo também à declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 4ªF de que é possível cortar mais a taxa Selic. O juro de janeiro de 2011 caiu a 9,71% FRASE Paulo Picchetti Pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) ''Recuperação da indústria local é lenta e, para voltar ao nível pré-crise, tem chão. Partes de bens intermediários e de capital e setor exportador ainda sofrem"

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