Após seis sessões de queda, o Ibovespa iniciou a semana em terreno positivo, fechando com alta de 1,58%, aos 117.203,20 pontos - o segundo melhor fechamento da história, abaixo apenas da marca de 118.573,10 pontos alcançada na primeira sessão do ano. O giro financeiro foi de R$ 21,9 bilhões
Na mínima desta segunda, 13, o Ibovespa foi a 115.502,53 e, na máxima, a 117.333,11 pontos, atingida pouco antes do fechamento. O desempenho foi condicionado por dois segmentos com forte peso no índice: bancos e mineração/siderurgia.
Além disso, a semana traz indicadores importantes para balizar apostas sobre os próximos movimentos na política monetária: volume de serviços (terça-feira), vendas no varejo (quarta-feira) e IBC-Br (quinta-feira).
Dólar
O dólar teve dia de forte alta no Brasil, destoando do otimismo visto na Bolsa e do comportamento de outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities, algumas até fechando em queda ante a moeda dos Estados Unidos. O dólar comercial fechou em alta de 1,18%, a R$ 4,1418, maior valor desde 10 de dezembro e a maior variação porcentual em dois meses. No mercado futuro, a moeda para fevereiro subiu 1,32%, cotada em R$ 4,1520, na máxima do dia.
Especialistas do mercado de câmbio não viram um gatilho claro para o movimento desta segunda-feira. Entre os fatores ouvidos pelo Estadão/Broadcast, estão a perspectiva de mais cortes de juros pelo Banco Central (BC), por causa de indicadores fracos da atividade e possibilidade de menos pressão na inflação após a queda dos combustíveis, mudança na estratégia de fundos de investimento, cautela com o exterior e fluxo de saída de capital externo do Brasil.