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Bolsa volta a cair e dólar fecha em alta

Em Nova York, as bolsas fecharam em queda

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não conseguiu sustentar a alta - chegou a subir 2,93% durante a manhã - e às 17h opera em baixa de 0,62%. "O mercado está sensível. Saiu muito rápido de um ambiente de muito otimismo para uma situação pessimista. Ou seja, tem muita gente machucada que não quer se arriscar", comentou um analista ao editor da Broadcast, Mário Rocha. Em Nova York, as bolsas fecharam em queda. O índice Dow Jones - que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - fechou em baixa de 0,24%. A Nasdaq - bolsa que negocia ações do setor de tecnologia e Internet - recuou 0,65%. No Brasil, o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 2,2930 na ponta de venda dos negócios, em leve alta de 0,17%. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a máxima de R$ 2,2940 e a mínima de R$ 2,2520. Bolsas no mundo Na Europa, as Bolsas de Londres e Frankfurt apagaram, totalmente, os estragos de ontem, com o FTSE-100 e o Xetra-DAX encerrando o dia com ganhos de 2,64% e 2,38%, respectivamente. Na sessão anterior, Londres computou perda de 2,20% e Frankfurt, de 2,22%. Em Paris, a bolsa subiu 2,45%, amortecendo praticamente toda a queda de 2,65% de ontem. A exemplo do mercado brasileiro, outros emergentes recuperaram os danos. Em Moscou, o índice acionário subiu 6,8%, após o tombo de 9% da sessão anterior. Em Istambul, na Turquia, a bolsa ganhou 2,4%, depois de sucumbir 7,6% no dia anterior. Na Ásia, o comedimento marcou os negócios. Em Tóquio, o Nikkei-225 fechou novamente em queda, de 1,6%, pressionado pelo setor bancário e as ações de companhias siderúrgicas. Na Índia, o Sensex subiu 3,3%, após uma seqüência de três sessões de perdas acentuadas. Nas Filipinas, o índice de ações recuou 3,97%. Bernanke fala, mas não afeta negócios Apesar da melhora de hoje, o sentimento ainda é de cautela com a oscilação externa e investidores aguardam indicadores que serão divulgados nos EUA entre amanhã e sexta-feira. Declarações de Ben Bernanke, presidente do banco central dos Estados Unidos (Fed), não afetaram os mercados. Na sua apresentação ao Comitê Bancário do Senado, Bernanke falou sobre a importância de se detalhar as informações nos momentos de concessão e tomada de empréstimos como forma de mitigar a inadimplência. Mas passou ao largo de temas como economia e política monetária. Na sessão de perguntas e respostas, Bernanke se comprometeu a fazer suas comunicações públicas por meio de canais regulares e formais.

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