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Bolsas asiáticas abrem pregão em baixa

Maior queda é registrada em Jacarta, 7,15%; em Seul, operações são paralisadas por cinco minutos

Por Agências internacionais
Atualização:

Após uma segunda-feira de queda nos mercados financeiros mundiais, as bolsas asiáticas começaram o pregão desta terça-feira em baixa, arrastadas pela falência do banco de investimentos americano Lehman Brothers e da venda da Merrill Lynch.   Veja também: Agências cortam rating da AIG, que fica mais perto do colapso Bolsas de SP e NY têm maior queda desde o 11 de setembro Economia tem instrumentos para conter crise, dizem analistas Drama sem ato final à vista Sérgio Manoel Correia, economista da LLA Investimentos, comenta o fechamento  Cenário externo é de turbulência e investidor deve ter cautela  Celso Ming explica a deterioração das bolsas nesta segunda  Hora de apertar o cinto. Veja o que fazer diante da crise Cronologia do banco de investimentos Lehman Brothers Entenda a quebra do banco Lehman Brothers A festa do crédito e a economia mundial  Entenda a crise nos EUA  Bolsas do mundo em queda     O iene continua a se beneficiar da aversão ao risco que toma conta dos mercados, enquanto os bônus do governo japonês disparam com as compras impulsionadas pela busca de investimentos seguros. O iene apresentava no início do pregão valorização de 0,43% frente ao dólar, com a moeda norte-americana valendo 104,37 ienes, e o juro do bônus de 10 anos do governo japonês caía 14,5 pontos-base, para 1,38%.   O índice composto da Bolsa de Xangai, que inclui valores em ienes e dólares, baixou na manhã desta terça-feira para 2.000 pontos, perdendo mais de 4% em relação ao fechamento da última sexta-feira.   Em Hong Kong, o índice Hang Seng, que perdeu na abertura 5,31% (1.027,25 pontos, ampliou a queda para 5,9% (1.142,06 inteiros) uma hora depois do início das negociações. O secretário dos Serviços Financeiros e do Tesouro de Hong Kong afirmou que sua agência "assegurará a fluidez na bolsa de valores local".   O índice Kospi da Bolsa de Seul operava nos primeiros minutos da sessão em forte queda de 91,50 pontos (6,19%), para 1.385,89. O indicador de valores tecnológicos Kosdaq também sofreu uma forte baixa de 32,03 pontos (6,85%), para 434,88. Por causa da forte queda no começo do pregão, a Bolsa de Seul foi obrigada a paralisar por cinco minutos as operações de compra e venda de ações.   O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio caiu 618,67 pontos (5,06%) até 11.596,09 pontos ao meio-dia. O segundo indicador, o TOPIX, que reúne todos os valores da primeira seção, baixou 66,28 pontos (5,63%) até 1.110,92 pontos.   O índice KLCI da Bolsa de Kuala Lumpur operava nos primeiros minutos do em baixa de 20,42 pontos (1,98%), aos 1,011.21. E o índice PSEI da Bolsa de Manila abriu em baixa de 102,51 pontos (4,04%), aos 2.433,65.   O índice Straits Times da Bolsa de Cingapura operava no começo do pregão em baixa de 61,24 pontos (2,46%), aos 2.425,31. Em Jacarta, o índice JKSE caiu 122,95 pontos (7,15%), aos 1.596,31.   Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 recuava 2,5%, depois de ter caído 1,8% ontem. Na Nova Zelândia, o NZX 50 descia 2,6%.   As ações de bancos despencam, na medida em que os investidores avaliam o colapso do Lehman Brothers, o casamento forçado entre o Merrill Lynch e o Bank of America e a crise da seguradora American International Group (AIG). Na Coréia do Sul, as ações do Kookmin Bank caíam 7,5%, as do Woori Finance afundavam 9,2% e as da Mirae Asset Securities, 11,6%. O Bank of China caía 7,2%, enquanto o também chinês ICBC despencava quase 10%. Em Sydney, os papéis do National Australia Bank caíam 4% e as do Westpac Bank, 3,6%, segundo a Dow Jones.

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