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Bolsas asiáticas caem à espera de votação do plano nos EUA

Quedas foram lideradas pela bolsa de Hong Kong que caiu 2,9%; mercado do Japão fechou em queda de 1,9%

Por Reuters
Atualização:

As bolsas asiáticas caíram nesta sexta-feira, 3, diante das incertezas se o projeto de resgate financeiro de US$ 700 bilhões que espera a aprovação da Câmara dos Representantes dos EUA será suficiente para evitar a recessão da economia mundial.   Veja também: Em dia de votação nos EUA, bolsas européias abrem em alta Pânico por crise externa faz Bovespa desabar quase 8% Pacote só será votado se tiver aprovação certa, diz Pelosi Crise afetará neoliberalismo, dizem analistas Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise Entenda o pacote anticrise que passou no Senado dos EUA A cronologia da crise financeira  Veja como a crise econômica já afetou o Brasil Entenda a crise nos EUA    O índice referencial Hang Seng da Bolsa de Hong Kong fechou em baixa de 528,71 pontos (2,90%), aos 17.682,40.   O indicador Nikkei da bolsa de Tóquio terminou com uma baixa de 1,9% - o pior nível desde maio de 2005 -, arrastado pelas empresas Honda Motor Co e Toyota Motor Corp. O índice MSCI das ações asiáticas não japonesas caiu 1,3% e acumulam uma queda de 7% na semana.   O dólar era negociado no mercado de Tóquio no final da tarde a 105,01 ienes, frente aos 105,32 ienes do fechamento de quinta-feira. O euro era cotado ao câmbio de 145,30 ienes. No dia anterior, a moeda européia era negociada a 146,19 ienes.   A bolsa de Manila perdeu 1,79 no fechamento. As bolsas de Xangai, Seul e Indonésia permanecem fechadas nesta sexta-feira por causa de feriados.   Plano de resgate   A Câmara dos Representantes dos EUA deve votar o plano de resgate nesta sexta-feira entre as 13h30 e 14h (de Brasília). A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, disse que não vai levar o pacote de socorro para o setor financeiro para votação no plenário da Casa antes de assegurar os votos necessários para sua aprovação.   O Senado aprovou por 74 votos a 25 a nova proposta para o pacote de US$ 700 bilhões na quarta-feira. Na tentativa de ampliar o apoio para que o plano fosse aprovado, o custo do projeto teve um aumento de US$ 150 bilhões, o que inclui corte de impostos para a classe média e incentivos a pequenas empresas.   O porta-voz da Casa Branca, Tony Fratto, disse, porém, que provavelmente levará semanas para que o Departamento do Tesouro comece a comprar ativos "podres" dos bancos, caso o pacote de socorro às instituições financeiras seja aprovado pela Câmara e sancionado pelo presidente George W. Bush.

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