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Bolsas da Ásia recuam com plano de ajuda a Fannie/Freddie

Por KEVIN PLUMBERG
Atualização:

As principais bolsas asiáticas fecharam em queda por temores de que a crise global de crédito seja pior que o previsto depois que Washington mostrou seu apoio às empresas de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac . O plano dos Estados Unidos foi uma tentativa de reassegurar os investidores depois que as ações de ambas as empresas despencaram mais de 40 por cento na semana passada. A desvalorização ocorreu por conta de temores que as duas companhias, que são pilares do mercado imobiliário, estejam pouco capitalizadas. As duas empresas, que são controladas por acionistas, mas também apoiadas pelo governo, afirmaram que estão adequadamente capitalizadas, mas que receberam com satisfação as medidas de apoio e disseram que elas devem ajudar a criar confiança no mercado. "Medidas para apoiá-las são positivas, mas o fato de que elas passam por dificuldades é um sintoma de um ambiente em difícil", afirmou Greg Goodsell, estrategista de ações do ABN AMRO, em Sydney. Às 7h47 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico exceto Japão apresentava desvalorização de 0,98 por cento, aos 416 pontos. O índice Nikkei, da bolsa de TÓQUIO, recuou 0,23 por cento, para 13.010 pontos, derrubado pelo Softbank, que detém 41 por cento do Yahoo Japan. O Yahoo Inc. rejeitou uma proposta de aquisição feita pela Microsoft e pelo investidor Carl Icanh. Em HONG KONG, o principal índice perdeu 0,77 por cento, a 22.014 pontos, com as ações do HSBC e Industrial & Commercial Bank of China, o maior financiador de moradias do país, figurando entre as maiores quedas. Na Coréia do Sul, a bolsa de SEUL perdeu 0,57 por cento, para 1.558 pontos. O mercado australiano fechou com queda de 1,18 por cento, aos 4.921 pontos. XANGAI subiu 0,76 por cento e TAIWAN perdeu 1,21 por cento. CINGAPURA se desvalorizou em 0,78 por cento e SYDNEY recuou 1,18 por cento. O mercado deve voltar suas atenções esta semana para os resultados do JPMorgan, Merrill Lynch e Bank of America, que devem dar novas indicações sobre o estresse causado nos mercados financeiros pela crise de crédito.

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