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Bolsas da Ásia sobem por petróleo e expectativa com bancos

Por KEVIN PLUMBERG
Atualização:

As principais bolsas asiáticas passaram por uma recuperação parcial nesta quinta-feira, impulsionadas pela maior alta nas ações de bancos nos Estados Unidos em 16 anos e por uma queda no preço do petróleo, oferecendo algum alívio sobre temores de uma espiral descontrolada vinda da crise global de crédito. As ações de empresas exportadoras da Ásia como a Samsung Electronics se beneficiaram à medida em que os menores custos de energia confortaram investidores sobre as perspectivas da demanda, enquanto as ações do maior banco do Japão, o Mitsubishi UFJ Financial Group, avançaram 3 por cento por expectativas do setor financeiro. Os balanços a serem divulgados em Wall Street neste dia podem gerar tensão no atual rali, com a expectativa de que o Merrill Lynch apresente seu quarto trimestre consecutivo de perdas, com baixas contábeis de até 6 bilhões de dólares. "Com os problemas do subprime ainda por aí, não significa uma mudança de tendência, mas estamos vendo uma recuperação de curto prazo puxada pelos desvalorizados papéis de bancos e empresas exportadoras", afirmou Norio Shimura, chefe do departamento de pesquisa na Chuo Securities, em Tóquio. Às 7h50 (horário de Brasília), o índice MSCI da Ásia Pacífico exceto Japão tinha alta de 2,03 por cento, aos 411 pontos, maior avanço diário desde abril, depois de cair para o pior patamar desde março de 2007 na véspera. O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO subiu 1,0 por cento, para 12.887 pontos, maior alta diária em um mês. O índice Hang Seng da bolsa de HONG KONG teve forte alta de 2,41 por cento, para 21.734 pontos, puxado por ganhos do banco HSBC . Na Coréia do Sul, o principal índice da bolsa de SEUL teve valorização de 1,20 por cento, em 1.525 pontos. A bolsa de SYDNEY subiu 0,62 por cento, para 4.901 pontos. XANGAI recuou 0,78 por cento, TAIWAN disparou quase 4 por cento e CINGAPURA avançou 1,02 por cento. Os preços do petróleo operou estável em 135 dólares o barril, caindo 6,9 por cento esta semana com visão de que a demanda dos Estados Unidos, maior consumidor do mundo, continuará a cair como resultados dos maiores custos de energia.

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