PUBLICIDADE

Publicidade

Bolsas da Europa ensaiam recuperação do tombo da sessão anterior; mercados da Ásia têm queda

Europa e mercados acionários de Nova York despencaram na quarta-feira, com instabilidade provocada por 2ª onda de covid no velho continente e nos EUA, além de preocupações com eleições norte-americanas

Foto do author Aline Bronzati
Por Sergio Caldas e Aline Bronzati (Broadcast)
Atualização:

As Bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, 29, após o tombo visto na quarta-feira, 28, em Wall Street em meio a preocupações com o avanço da covid-19 e a proximidade da eleição presidencial dos Estados Unidos, mas as perdas na região foram contidas por um terceiro dia seguido de ganhos nos mercados chineses. 

Mercado de ações da Coreia do Sul Foto: EFE/EPA/YONHAP

PUBLICIDADE

O mau humor predominou após as Bolsas de Nova York caírem mais de 3% na quarta, influenciadas pela disseminação do novo coronavírus nos EUA e na Europa e mostrando cautela antes da eleição presidencial americana, marcada para terça-feira, 3. 

Bolsas da Ásia 

Os mercados da China continental foram os únicos a ficarem no azul no continente asiático. As Bolsas por lá encerraram pelo terceiro pregão consecutivo em alta. No entanto, isso apenas ajudou a limitar a desvalorização de outras Bolsas do continente. O Xangai Composto subiu 0,11%, a 3.272,73 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,47%, a 2.249,57 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei caiu 0,37%, a 23.331,94 pontos, após o Banco do Japão (BoJ) deixar sua política monetária inalterada, como se previa, e piorar sua projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país no ano fiscal que se encerra em março de 2021, de 4,7% a 5,5%.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 0,49%, a 24.586,60 pontos em Hong Kong, o sul-coreano Kospi cedeu 0,79% em Seul, a 2.326,67 pontos, e o Taiex registrou queda de 1,02% em Taiwan, a 12.662,91 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana seguiu o tom majoritário na Ásia, e o S&P/ASX 200 caiu 1,61% em Sydney, a 5.960,30 pontos. 

Publicidade

Bolsas da Europa 

As Bolsas da Europa tentam aliviar as fortes perdas da semana, marcada pelas tensões com o impacto da segunda onda de covid-19, que fez a França decretar um novo lockdown e a Alemanha reforçar os bloqueios para conter a doença. Depois de jogar para baixo os mercados acionários em ambos os lados do Atlântico, a recuperação na manhã desta quinta encontra fôlego na expectativa em torno do anúncio da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) - e, principalmente, como avaliará a escalada do vírus - e a safra de resultados corporativos no terceiro trimestre.

Após afundar ao menor patamar desde maio no pregão de quarta, o índice pan-europeu Stoxx-600 tinha alta de 0,44%, aos 343,68 pontos, às 7h11, no horário de Brasília. Nos últimos cinco dias de negociação, porém, acumula queda de cerca de 4,50%.

A queda da gigante de telecomunicações pesa no IBEX-35, de Madri, único a operar em baixa na manhã desta quinta. Também às 7h11 (de Brasília), registrava queda de 1,01%. Nas demais praças acionárias europeias, o índice FTSE-100, de Londres, apresentava alta de 0,14%, e o DAX, de Frankfurt, tinha elevação de 0,42%. Em Paris, o CAC-40 avançava 0,15%, o FTSE-MIB, de Milão, subia 0,21%, e o PSI-20, de Lisboa, se valorizava 0,31%. 

Petróleo 

 Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta quinta-feira, ampliando robustas perdas de cerca de 5% da sessão anterior, à medida que o avanço da covid-19 nos EUA e na Europa prejudica a perspectiva de recuperação da demanda pela commodity e apesar de o furacão Zeta ter interrompido parte da produção americana no Golfo do México. Às 5h19 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para dezembro caía 0,75% na Nymex, a US$ 37,11, enquanto o do Brent para janeiro recuava 0,76% na ICE, a US$ 39,34. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.