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Bolsas da Europa viram e caem após relatório da OCDE

Documento afirma que os países-membros entraram em recessão e deverão encolher 0,3% em 2009

Por Nathália Ferreira e da Agência Estado
Atualização:

As bolsas européias reverteram o movimento exibido nas primeiras horas de negócios desta quinta-feira e passaram para o vermelho, conforme investidores reagem ao relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O documento afirma que os países-membros entraram em recessão e deverão encolher 0,3% em 2009. A organização acrescentou ainda que a recuperação deve ser lenta e que o desemprego nos EUA atingirá o pico de 7,6% no primeiro trimestre de 2010. Veja também: Recuperação da Europa, EUA e Japão virá em 2010, diz OCDE PIB da Alemanha cai pela 2º vez consecutiva Indústria da China reduz expansão para 8,2% em outubro De olho nos sintomas da crise econômica  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Dicionário da crise  Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Às 8h43 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 2,18%, a Bolsa de Paris perdia 1,32% e Frankfurt recuava 1,49%. Em Wall Street, o futuro Nasdaq 100 perdia 1,40% e o S&P 500 caía 0,81%. A maior parte das bolsas da Ásia fechou com quedas acentuadas nesta quinta, sob a influência da mudança no pacote de ajuda ao setor financeiro anunciada na quarta à noite pelo secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson. Também pesaram as novas projeções anunciadas pela Intel para os seus resultados do quarto trimestre. A previsão para o faturamento da gigante da informática no período agora está entre US$ 8,7 bilhões e US$ 9,3 bilhões, bem abaixo do intervalo entre US$ 10,1 bilhões e US$ 10,9 bilhões da previsão anterior, divulgada mês passado. A Bolsa de Tóquio, um dos principais mercados da Ásia, encerrou em queda, influenciada por pesos pesados do setor de tecnologia e pela preocupação com a valorização do iene. O índice Nikkei 225 fechou em baixa de 456,87 pontos, ou 5,3%, aos 8.238,64 pontos. Na Bolsa de Hong Kong, todas as blue chips fecharam em baixa, com exceção da Citic Pacific, que foi beneficiada pelo anúncio de um pacote de socorro oferecido por sua controladora. O índice Hang Seng perdeu 5,2% e fechou aos 13.221,35 pontos. Na contramão de seus mercados vizinhos, a China teve dia de alta. Ajudado por papéis de empresas exportadoras, o índice Xangai Composto subiu 3,7% e encerrou aos 1.927,61 pontos. Já o Shenzhen Composto subiu 4,2%, para 522,58 pontos.

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