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Bolsas dos EUA influenciam mercados no Brasil

O mercado financeiro no Brasil foi fortemente influenciado durante a manhã pelas altas nas bolsas dos Estados Unidos. Porém, o resultado do leilão de títulos na Argentina pode provocar algum nervosismo nos negócios.

Por Agencia Estado
Atualização:

O bom desempenho das bolsas norte-americanas influenciou de forma positiva os mercados no Brasil. A Nasdaq - bolsa dos Estados Unidos que negocia papéis do setor de tecnologia e Internet - opera em alta de 5,64% e o índice Dow Jones - que mede a valorização das ações de empresas mais negociadas na Bolsa de Nova York - registra alta de 2,43%. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrava alta de 1,88% no início da tarde, com volume de negócios em R$ 336 milhões A expressiva alta das bolsas norte-americanas esta manhã animou os investidores locais a aumentarem o volume de compras. Os papéis mais procurados são aqueles que oferecem maior liquidez, ou seja, maior facilidade de negociação e que estão com preços depreciados. Exemplo disso são as empresas dos setores de telecomunicações e de energia. A cotação do dólar também permaneceu em queda durante a manhã. Há pouco, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 2,1420 na ponta de venda dos negócios - baixa de 0,79% em relação ao fechamento de ontem. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 18,910% ao ano, frente a 19,050% ao ano ontem. Notícias argentinas Hoje, o governo argentino vendeu US$ 700 milhões em títulos da dívida do país (Letes), das quais US$ 350 milhões de 91 dias e US$ 350 milhões de 182 dias. No caso dos papéis de 91 dias, a taxa ficou em 10,35% ao ano, enquanto a expectativa dos analistas é que ficasse em 9,5% ao ano. Na última operação, em 27 de março, os juros ficaram em 10,96% ao ano. As taxas de juros oferecidas pelo governo argentino estão bem acima do patamar de negociação verificado antes da crise no país. Para se ter uma idéia, no último leilão de Letes antes da crise, o governo argentino pagou uma taxa anual de 6,86%. Os juros mais altos pagos pelo governo argentino significam que o risco do país é maior, na visão dos investidores. Ou seja, há uma desconfiança em relação à capacidade de o governo argentino honrar suas dívidas. Veja no link abaixo a tabela resumo financeiro, com os principais dados do mercado.

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