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Bolsas europeias fecham em alta; Citi e Bernanke puxam ganhos

Bom humor reinou após presidente do Fed dizer que quebra de grandes instituições não será permitida

Por Ana Conceição
Atualização:

As principais bolsas europeias fecharam com altas expressivas puxadas pelas ações de instituições financeiras, setor onde o bom humor reinou após declaração do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, de que, dado o frágil estado dos mercados financeiros e da economia mundial, a quebra de grandes instituições financeiras não será permitida. Veja Também: De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise   Declarações do executivo-chefe do Citigroup, Vikram Pandit, em carta aos funcionários, de que o banco será lucrativo durante os dois primeiros meses do ano, desafiando previsões de prejuízo, também puxaram as ações dos bancos para cima na Europa. Em Londres, o índice FT-100 subiu 173,83 pontos (4,88%) e fechou em 3.715,23 pontos; em Frankfurt, o índice Xetra-Dax subiu 194,95 pontos (5,28%) e fechou com 3.886,98 pontos; em Paris, o índice CAC-40 teve queda de 144,39 pontos (5,73%) e fechou em 2.663,68 pontos. Em Madri, o IBEX-35 recuou 335,90 pontos (4,93%), a 7.153,30 pontos. O PSI-20 da Bolsa de Lisboa subiu 115,02 pontos (2,00%), a 5.869,73 pontos. Entre os bancos, as ações do francês BNP Paribas subiram 20,7%, as do Credit Suisse avançaram 14,2% e as do britânico HSBC Holdings ganharam 14,33%. Lloyds Banking Group registrou alta de 16,25%. Os papéis do Barclays subiram 9,93% em Londres depois que o Credit Suisse elevou a classificação do banco para outperform (desempenho acima da média), observando que bancos britânicos podem voltar a ser alvo de investimento. O setor de mineração também teve bom desempenho nas bolsas europeias. As ações da Rio Tinto subiram 11,33%, as da BHP Billiton avançaram 7,94% e, da Xstrata, 8,38%. Entre as montadoras, Daimler subiu 12,7% em Frankfurt, após o Morgan Stanley elevar o rating da empresa de underweight (abaixo da média), para overweight (acima). Na esteira da montadora alemã, Peugeot subiu 10%, Porsche avançou 13,3% e Renault ganhou 14,2%. Entre as baixas do dia, as ações da alemã E.On, maior empresa privada de prestação de serviços públicos do mundo, recuaram 4,4% em Frankfurt após a companhia anunciar que seu lucro líquido recuou 79%, para 1,6 bilhão de euros em 2008, por causa de itens como depreciação, amortizações, entre outros custos, que mais que dobraram para 6,9 bilhões de euros. As informações são da Dow Jones.

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