Publicidade

Bolsas européias fecham no menor patamar desde 2005

Relatório do Goldman Sachs reaviva temores e bancos tem os piores desempenhos do mercado nesta quinta

Por Reuters
Atualização:

As ações européias caíram para o menor nível desde outubro de 2005 nesta quinta-feira, 26, com os bancos apresentando os piores desempenhos depois da divulgação de um relatório do Goldman Sachs que reascendeu os temores sobre de novas perdas no setor. De acordo com dados preliminares, o FTSEurofirst 300 caiu 2,5%, para 1.197 pontos, a maior queda percentual diária desde meados de março. O Goldman Sachs rebaixou corretoras norte-americanas para neutro e passou as ações do Citigroup para a lista de "venda com convicção", prevendo mais baixas. "Nós vemos diversos problemas para o Citigroup incluindo mais baixas contábeis, provisões maiores para consumidores como resultado da rápida deterioração do crédito, e a potencial necessidade de levantar mais capital, cortes de dividendos, ou vendas de ativos", afirmou o Goldman estimando que o Citigroup deverá apresentar mais US$ 8,9 bilhões de baixas contábeis líquidas no segundo trimestre. Os bancos europeus seguiram as quedas norte-americanas com o Barclays caindo 5,7%, o Credit Suisse perdendo 4% e o Deutsche Bank cedendo 3,3%.  "Existe uma tremenda quantidade de incerteza sobre o setor financeiro porque nós realmente não entendemos o que eles estão segurando e o que não estão", disse Octavio Marenzi, chefe de serviços de consultoria financeira da Celent, em Paris. Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 2,61%, aos 5.518 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 2,39%, para 6.459 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 2,43%, para 4.426 pontos. Em Milão, o índice Mibtel encerrou em baixa de 1,95%, a 22.730 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 2,96%, para 12.077 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 caiu 2,8%, para 9.230 pontos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.