PUBLICIDADE

Bolsas no exterior operam em queda após retaliação da China

China impôs tarifas a 128 produtos importados dos Estados Unidos em resposta às sobretaxas adotadas pelo governo de Donald Trump ao aço e alumínio;

Por Luciana Antonello Xavier
Atualização:

Os mercados locais seguem com fôlego reduzido nesta segunda-feira, 2, em meio à agenda mais fraca por aqui e ao pessimismo em Wall Street. Bovespa, dólar e juros futuros exibiam leve alta, enquanto as bolsas de Nova York estavam em queda em meio à tensão comercial entre China e Estados Unidos.

A expectativa é de que boa parte dos mercados deva seguir contaminada pela cautela que predomina nos mercados acionários internacionais diante da ofensiva comercial da China, que impôs tarifas a 128 produtos importados dos Estados Unidos, em resposta às sobretaxas adotadas pelo governo de Donald Trump ao aço e alumínio vindos do gigante asiático. A retaliação aumenta a tensão entre os dois países e o temor de uma guerra comercial volta à pauta, em dia de liquidez reduzida já que as praças europeias não operam ainda em comemoração à Páscoa.

Retaliação aumenta a tensão entre os dois países e o temor de uma guerra comercial volta à pauta Foto: Koji Sasahara/AP

PUBLICIDADE

Por enquanto, a Bolsa brasileira é ajudada pelo avanço de mais de 2% das ações da Vale, em dia de alta dos preços do minério de ferro e após mineradora ter aprovado a nova política de remuneração aos acionistas. Os papéis da Petrobrás tinham leve queda, de menos de 0,50%, pressionados pelo recuo dos preços do petróleo.

Já o dólar voltava a subir ante o real influenciado pela queda do petróleo, além das preocupações com China e EUA. 

No fim da manhã, o Dow Jones caía 0,96%, o S&P500 caía 1,28% e o Nasdaq recuava 1,92%. O Ibovespa subia 0,28%, aos 85.601 pontos. O dólar à vista no balcão subia 0,14%, a R$ 3,3079.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.