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Bolsas: queda com resultados de empresas

O pouco volume de negócios devido aos feriados nos EUA e no Brasil somado aos balaços que as empresas norte-americanas devem divulgar ao longo da semana deixam os mercados apreensivos.

Por Agencia Estado
Atualização:

Poucos negócios e resultados negativos marcaram a manhã no mercado financeiro. O feriado de Dia de Colombo hoje nos Estados Unidos reduz o volume de operações no cenário interno e prejudica o desempenho da Bolsa de Valores de são Paulo (Bovespa) e dos mercados de juros e câmbio. O cenário externo continua desfavorável, o que prejudica ainda mais os negócios no Brasil. As bolsas de Nova York operaram em queda durante a primeira parte do pregão. Os investidores estão apreensivos com os resultados negativos de empresas norte-americanas (veja mais informações no link abaixo). A Nasdaq - bolsa norte-americana que negocia ações dos setores de tecnologia e Internet - está em baixa de 1,94 % e o índice Dow Jones - que mede a valorização das ações de empresas mais negociadas na Bolsa de Nova York - acumula queda de 0,29 %. O preço do petróleo continua subindo. Os negócios com o produto bruto do tipo Brent para entrega em novembro estão em alta de 0,25 % em Londres, a US$ 30,35 por barril. No mercado interno, os reflexos desse cenário são negativos. A Bovespa opera em queda de 1,74 %. O dólar está cotado a R$ 1,8590 na ponta de venda dos negócios - alta de 0,16 % em relação aos últimos negócios de sexta-feira. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 17,040 % ao ano, frente a 17,010% ao ano registrados na sexta-feira. Pesquisa revela perspectivas do mercado O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior deverá divulgar hoje os números da balança comercial relativos aos dias 3, 4, 5, 6, 7 e 9 de outubro. Na semana passada, as projeções do mercado para o resultado anual da balança comercial foram revistas e ficaram abaixo da marca dos US$ 1 bilhão de superávit - exportações maiores que importações. Para o ano que vem, as projeções também foram revisadas para baixo, com as estimativas de ganho da balança comercial passando de US$ 2,58 bilhões para US$ 2,50 bilhões. Em estudo divulgado há poucos dias, o mesmo Grupo de Comunicação Institucional projetou um superávit da balança comercial para este ano de aproximadamente US$ 1,8 bilhão. Em relação à inflação, os bancos e consultores ouvidos pelo Banco Central (BC) ainda indicaram na pesquisa que trabalham com a possibilidade de o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) vir a fechar este ano em 6,29%, enquanto que no levantamento anterior as apostas estavam mais próximas dos 6,20%. As projeções para o ano que vem, entretanto, não se alteraram e continuam a indicar que, na média, os entrevistados acreditam num IPCA de 4,30%. Os dois números estão acima de meta de inflação para este ano (6%) e para o próximo (4%), mas dentro do intervalo de segurança admitido no regime de metas de inflação do Brasil de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. Os bancos e consultores disseram ainda que aguardam um IPCA neste mês de 0,30% e de 0,40% em novembro. O resultado oficial sai na quarta-feira

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