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Bolsonaro anuncia almirante para Ministério de Minas e Energia

Oficial da Marinha, Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior atualmente é diretor de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico na Força

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Por Redação
Atualização:

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou na manhã desta sexta-feira, 30, o seu novo ministro de Minas e Energia. O almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, oficial da Marinha, ocupará o cargo. 

Albuquerque Junior atualmente é diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. O anúncio foi feito através da conta oficial de Bolsonaro no Twitter.

O novo ministro é o 21.º integrante do primeiro escalão anunciado pelo presidente eleito. Albuquerque Junior é também o quinto militar no primeiro escalão do governo — o primeiro com patente da Marinha. Além dele, foram indicados também Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), que é tenente-coronel da Força Aérea Brasileiroa (FAB); Fernando Azevedo e Silva (Defesa), general da reserva e ex-chefe do Estado Maior do Exército; Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), general da reserva do Exército; e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo), ex-comandante das forças da ONU no Haiti e no Congo.

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Além dos oficiais de patente, outros ministros de Bolsonaro também tiveram atuação em instituições militares ao longo da carreira. O ministro da Transparência e da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, é formado na Academia das Agulhas Negras e foi capitão do Exército, mas focou sua carreira em auditoria. O futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já trabalhou em hospitais militares como médico. Tarcísio Gomes de Freitas, que comandará o novo ministério da Infraestrutura, é formado pelo Instituto Militar de Engenharia. 

+ INFOGRÁFICO: Os ministérios e os ministros do futuro governo Jair Bolsonaro

Nas discussões da equipe de transição chegou a se cogitar fundir essa pasta a um superministério da Infraestrutura, que reuniria ainda Cidades, Transportes e Integração Nacional, mas a ideia foi descartada. Antes do anúncio oficial pelo próprio presidente, alguns nomes haviam sido cotados para o posto, como o do economista Luciano de Castro, atualmente na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.

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