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Bolsonaro diz que 'Brasil não está bem' e governo dará ênfase a emprego e combate à inflação

Em discurso durante cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Serviço Civil Voluntário, presidente também relembrou medidas econômicas tomadas pelo governo na pandemia e, de olho nas eleições, voltou a atacar governos anteriores

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Por Eduardo Gayer
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira que o governo federal dará “ênfase total” à geração de empregos e ao combate à inflação em 2022. A declaração foi dada na cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Serviço Civil Voluntário no Palácio do Planalto, feito via Medida Provisória (MP) assinada mais cedo.

Em parceria com o Sistema S, o programa, com duração prevista até 31 de dezembro deste ano, visa oferecer vagas de emprego e cursos de qualificação para jovens entre 18 e 29 anos e trabalhadores acima de 50 anos. De acordo com nota enviada à imprensa pela Secretaria-geral da Presidência, os municípios que optarem por aderir ao Programa Nacional de Serviço Civil Voluntário são responsáveis pela organização das atividades.

Jair Bolsonaro;em discurso, presidente voltou a atacar governos anteriores por corrupção, sem considerar suspeitas e investigações que rondam sua própria administração. Foto: Gabriela Biló/Estadão

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Durante seu discurso, Bolsonaro relembrou medidas tomadas pelo governo como o auxílio emergencial e a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. “Muitas medidas foram tomadas e outras estão em vias de serem externadas”, declarou o presidente. “O Brasil não está bem, mas estando bem, todos estaremos”.

Em mais um discurso de olho nas eleições, ele voltou a atacar governos anteriores. “Há pouco tempo, era comum você ter dois ou três escândalos de corrupção”, disse Bolsonaro, sem considerar as suspeitas e investigações que rondam sua própria administração, como denúncias de pedido de propina para compra de vacinas contra a covid-19.

No palco da cerimônia, estava o presidente do novo partido de Bolsonaro, o PL, Valdemar Costa Neto, que foi condenado e preso no escândalo do mensalão petista.  

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