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Bolsonaro diz que é favorável à fusão da Embraer com Boeing

Presidente eleito afirmou que dará aval para a continuidade do processo; atual proposta para Previdência voltou a ser criticada

Foto do author Daniel  Weterman
Por Daniel Weterman
Atualização:

Em meio às negociações para fusão da Embraer com a Boeing, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou que seu governo dará aval para o acordo e seguirá com o processo. "Sou favorável a ela (à fusão). Entendo que a Embraer, se continuar solteira como está, a tendência é desaparecer", disse, após participar de uma formatura de sargentos na Escola de Especialistas de Aeronáutica, em Guaratinguetá (SP), no Vale do Paraíba.

Com o governo possuindo a chamada "golden share", ação que garante poder de veto na venda da companhia, a gestão dará prosseguimento à fusão das duas empresas, disse Bolsonaro.

Jair Bolsonaro afirmou que seu governo dará aval para o acordo e seguirá com o processo. Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

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Para lembrar

No início de julho e após meses de negociações, Boeing e Embraer anunciaram que chegaram a um acordo para a criação de uma nova empresa, que vai envolver os negócios de aviação comercial da Embraer. A nova companhia, que nasce avaliada em US$ 4,75 bilhões, terá uma participação de 80% da Boeing e de 20% da empresa brasileira. Pelo acordo, a Boeing pagará US$ 3,8 bilhões à Embraer. As áreas de defesa e segurança e de jatos executivos ficaram de fora do acordo. As duas empresas informaram, porém, que vão criar uma outra joint venture para a área de defesa, mas sem especificar os termos dessa parceria.

Previdência

O presidente eleito voltou a demonstrar contrariedade com a reforma da Previdência apresentada pelo presidente Michel Temer.

Ao dar entrevista a jornalistas, já em Cachoeira Paulista (SP), Bolsonaro disse que é preciso "tomar cuidado" com a medida apresentada pelo presidente Michel Temer. "Ela não está justa, no meu entender. Não podemos querer salvar o Brasil matando o idoso."

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O presidente eleito não quis detalhar qual proposta apresentará, mas reafirmou a intenção de enviar uma reforma da Previdência ao Congresso no primeiro ano de mandato.

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