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Bolsonaro reconhece que auxílio emergencial fez a 'economia movimentar'

Ao comentar a queda de 4,1% no PIB de 2020, o terceiro pior resultado da história, ele disse que o Brasil "é um dos países que menos caiu no mundo todo"

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Por Redação
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta quarta-feira, 3, que o tombo do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2020 teria sido pior sem o pagamento do auxílio emergencial. Segundo ele, o benefício foi, em parte, o que "fez a economia movimentar".

"Esse dinheiro, quando vai para o município, ele roda a economia local que interfere na arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais, também", comentou o presidente a jornalistas após reunião na embaixada do Kuwait com embaixadores de países do Golfo. 

Bolsonaro reconheceu que a queda do PIB do Brasil em 2020 teria sido pior sem o pagamento do auxílio emergencial. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Se, por um lado, reconheceu a importância do pagamento do benefício a desempregados, informais, autônomos e inscritos no Bolsa Família, por outro Bolsonaro voltou a ressaltar que não há dinheiro em caixa para custear a nova rodada do auxílio discutida atualmente no âmbito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, no Congresso. "Tudo no tocante ao auxílio emergencial é endividamento", insistiu. "Agora, a economia tem que pegar."

Ao comentar a queda de 4,1% no PIB no ano passado, o terceiro pior resultado da história, ele disse que mesmo esse recuo teve um lado positivo. “Se esperava que a gente ia cair 10%, né? Parece que caímos 4%. É um dos países que menos caiu no mundo todo, então tem esse lado positivo” afirmou.

O presidente também citou a terceira etapa do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), apresentado pelo senador Jorginho Mello (PL-SC). “Encampamos essa ideia e evitamos mais de 10 milhões de pessoas que perderiam seu emprego”, afirmou.

Segundo Bolsonaro, o governo federal “fez tudo possível para evitar que tivéssemos um caos no Brasil”. Para ele, as medidas tomadas pelo governo federal evitaram “problemas sociais gravíssimos". / Nicholas Shores, Emilly Behnke, Bruno de Castro e Matheus de Souza. 

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