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Bolsonaro se diz confiante na aprovação da reforma e classifica Maia como 'general'

Após encontro surpresa com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o presidente confiou a aprovação à atuação do presidente da Câmara

Por Teo Cury
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta terça-feira, 9, que está confiante na aprovação da PEC que altera as regras de aposentadoria do País em dois turnos pela Câmara dos Deputados, antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18. O presidente confiou a aprovação à atuação do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que classificou de "general".

"Segundo informações de vocês mesmos, o Rodrigo Maia é o nosso general dentro da Câmara, agora para aprovar com toda certeza antes do recesso os dois turnos dessa nova Previdência", disse o presidente a jornalistas, após sair do Ministério do Meio Ambiente. O encontro não constava na agenda de Bolsonaro nem na do ministro Ricardo Salles. A previsão é que a reforma da Previdência comece a ser votada na Câmara na noite desta terça-feira.

A previsão é que a reforma da Previdência comece a ser votada na Câmara na noite desta terça-feira Foto: Valdenio Vieira/PR

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Agenda

"Eu sou apaixonado pelo trabalho dele (Ricardo Salles). É um ministério extremamente importante para o futuro do Brasil. (O ministro) Está recebendo agora a bancada do Amazonas, também tinha interesse em encontrar o pessoal, trocar ideias", disse Bolsonaro, ao ser questionado por jornalistas sobre o encontro surpresa.

Ao lado de Bolsonaro, o ministro voltou a dizer que o governo trabalha na defesa do desenvolvimento do Brasil, "cuidando do meio ambiente, mas respeitando e reconhecendo as necessidades das pessoas". Questionado sobre a continuidade do Fundo Amazônia, Salles afirmou que o governo trabalha para ter "a melhor solução possível para os brasileiros, para o Brasil, para o cuidado com o meio ambiente, para o desenvolvimento".

"Nossa soberania acima de tudo. O Brasil agora tem um presidente e um governo diferente de muitos que nos antecederam e não vamos ceder a pressões externas de ninguém, que dirá daqueles que não têm nada de exemplo a dar para nós", respondeu Bolsonaro.

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