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Bolsonaro se encontra com secretário-geral da OCDE

José Ángel Gurría disse que a reunião com o presidente brasileiro foi 'excelente'; o Brasil busca se tornar membro permanente da organização

Foto do author Célia Froufe
Foto do author Beatriz Bulla
Por Célia Froufe (Broadcast), Beatriz Bulla e enviadas especiais
Atualização:

OSAKA, JAPÃO - A primeira agenda oficial do presidente Jair Bolsonaro no Japão, onde ele participa do encontro do G-20, foi destinada a uma reunião com o secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), José Ángel Gurría. O encontro se dá em meio à tentativa do Brasil de se tornar um membro pleno do organismo, considerado no passado o clube dos países ricos. Ao deixar o encontro, Gurría disse ao Estadão/Broadcast que a reunião com Bolsonaro foi “excelente, magnífico, muito positivo”, sem dar detalhes sobre a conversa. 

Pela manhã desta sexta-feira, 28, Bolsonaro também se reuniu com o presidente do Banco Mundial, David Malpass, e recebeu uma homenagem de dirigentes da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil. Às 9h30 (21h30, no horário de Brasília), a comitiva presidencial saiu do hotel onde Bolsonaro está hospedado rumo ao centro de eventos onde acontecerá o G-20.

Bolsonaro tira fotos com população durante passeio pela cidade de Osaka Foto: Alan Santos/PR

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O presidente se reuniu com os demais países do Brics (além do Brasil, formado por Rússia, Índia, China e África do Sul). À tarde, além das sessões plenárias do G-20, Bolsonaro terá encontro bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.. O encontro marcado com o líder francês, Emmanuel Macron, foi cancelado.

O Brasil na OCDE

O processo de ingresso do Brasil na OCDE será um dos temas do encontro com Trump. Em março, Trump prometeu apoio às pretensões do Brasil nos jardins da Casa Branca. O Brasil vem disputando, com outros cinco países - Peru, Argentina, Croácia, Bulgária e Romênia - a possibilidade de se tornar um membro da entidade que tem sede em Paris. O compromisso dos EUA de apoio ao pedido brasileiro foi cumprido na última reunião ministerial da OCDE em junho, mas americanos e europeus ainda divergem sobre o processo de entrada de vários países na instituição e, na prática, o assunto não progride.

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