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Bolsonaro volta a dizer que não haverá tabelamento para combater o aumento de preços

Presidente disse que o governo tem tomado as ações necessárias para que o preço volte à normalidade, mas descartou a possibilidade de 'canetaço' ou 'diminuição de tarifa na mão grande'

Por Emilly Behnke
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que o governo não adotará o tabelamento para combater a alta de preços de produtos que tiveram aumento recente, como o arroz. Ele também destacou que não haverá "canetaço" ou diminuição de tarifas como em anos anteriores. As declarações foram feitas para apoiadores que o esperavam em frente ao Palácio da Alvorada na noite desta segunda-feira, 14.

Presidente atribuiu a alta no preço do arroz ao aumento do consumo. Foto: Gabriela Biló/Estadão

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"Não vai haver tabelamento de nada, não vai haver canetaço, diminuição de tarifa na mão grande, como foi feito no passado", respondeu a um apoiador que pediu a diminuição do preço da gasolina. "Obviamente temos a preocupação de combater possíveis excessos, mas ninguém vai tabelar nada e nem interferir no mercado. Isso já foi testado no passado, já foi feito no passado e não deu certo", disse.

O presidente atribui a alta no preço do arroz ao aumento do consumo."Houve um excesso de recursos no mercado, quase R$ 50 bilhões por mês (pagamento do auxílio emergencial), muito papel na praça, vem inflação. Aumentou um pouco o consumo. Agora não tem que ninguém se apavorar, querer fazer reserva de mantimento em casa daí piora a situação", disse.

Ele afirmou ainda que o governo tem tomado as ações necessárias para que o preço volte à normalidade. "Agora nós estamos tomando as providências necessárias para voltar à normalidade. Abrimos a importação de 400 mil toneladas de arroz dos Estados Unidos, e a gente espera que a situação se normalize o mais rápido possível aí", declarou, em referência à retirada de taxa de importação para o produto.

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