PUBLICIDADE

Publicidade

Boni, da Infraero, promete melhorar aeroportos

Por Agencia Estado
Atualização:

O novo presidente da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária), Orlando Boni, assumiu nesta segunda-feira o cargo, defendendo melhorias em três importantes aeroportos brasileiros onde existem graves problemas de desconforto para a população: Congonhas (São Paulo), Santos Dumont (Rio de Janeiro) e Pampulha (Belo Horizonte). No caso de Congonhas, as obras de melhoria do terminal de passageiros, que custarão R$ 32 milhões, devem ser iniciadas já em agosto e vão demorar pelo menos um ano e meio para serem concluídas. Os dois outros aeroportos centrais devem demorar um pouco mais, segundo Orlando Boni. No Santos Dumont, a Infraero já licitou o projeto, mas ainda não houve contratação das obras. O caso mais complicado, prosseguiu Boni, é no aeroporto da Pampulha, onde a Infraero quer iniciar negociações, junto ao Departamento de Aviação Civil (DAC), para que seja feita uma redistribuição dos vôos para o aeroporto de Confins, que está operando com ociosidade. Independente disso, a empresa pretende reformular as instalações da Pampulha, que estão aquém das necessidades dos passageiros. ?É preciso mudar a concepção de aeroportos centrais?, declarou Boni, acrescentando que estes aeroportos ?não são para atender malha aérea nacional?. Daí sua disposição de avançar nas discussões junto ao DAC, para descentralizar os vôos dos centros. Orlando Boni assumiu o cargo em lugar de Fernando Perrone - que deixa o governo federal para assumir um cargo de diretor da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) - em solenidade presidida pelo ministro da Defesa, Geraldo Quintão. Em seu discurso, Quintão afirmou que, nos últimos anos, vários aeroportos foram reformados, sem o emprego de qualquer recurso do Tesouro Nacional. Em entrevista, o novo presidente da Infraero assegurou que o governo federal está disposto a ajudar as empresas de aviação, que estão passando por uma crise, no que for possível. Ressalvou, no entanto, que a Infraero já renegociou as dívidas com as empresas, reduziu as tarifas aeroportuárias em vários aeroportos, fez acordos para diminuir os preços da telefonia e promoveu redução de empregados para se ajustar às novas circunstâncias. Para ele, o governo vai buscar soluções conjuntas para o setor aéreo, mas salientou que todos têm de se adaptar aos novos tempos. ?As empresas estão em um mercado competitivo e, portanto, têm de se ajustar.?

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.