
21 de março de 2014 | 14h33
O ministro não quis fazer previsão sobre o desempenho da balança comercial esse ano, mas avaliou que haverá uma recuperação das exportações por conta do câmbio mais favorável. "Não estou preocupado do ponto de vista do superávit. Acho que teremos superávit comercial", afirmou em café da manhã com jornalistas.
Ele argumentou que a balança ainda tem registrado resultados ruins por conta de fatores externos, como a retomada mais lenta da economia dos Estados Unidos, um importante mercado para as exportações brasileiras de manufaturados. "Essa retomada titubeante da economia americana afeta os exportadores brasileiros", disse.
Ele também citou as dificuldades com o Mercosul, especialmente a Argentina. Borges argumentou que existe um hiato entre o processo de desvalorização do real e o impacto na competitividade da economia brasileira. Ele acredita, no entanto, que o Brasil está no momento ascendente da curva de recuperação. Para ele, o novo patamar de câmbio é suficiente para sustentar esse processo e ajudará as exportações brasileiras e a produção industrial. "A economia está atingindo um ponto de equilíbrio muito grande esse ano e deve ajudar na recuperação da produção industrial esse ano", afirmou.
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