PUBLICIDADE

Bovespa abre em baixa após decisão da China

Bovespa recua 0,89%, para 65.539 pontos

Por Olivia Bulla e da
Atualização:

A decisão da China, de elevar o compulsório bancário na véspera do ano-novo chinês, traz de volta a aversão ao risco nos mercados. Às 11h06, logo após a abertura, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanhava o mau humor internacional e recuava 0,89%, para 65.539 pontos. Nos Estados Unidos, a agenda econômica traz indicadores de relevo, mas a proximidade do feriado, tanto no Brasil quanto nos EUA, tende a tirar o fôlego das Bolsas. Para o economista Sílvio Campos Neto, do Banco Schahin, o mercado anda muito volátil, o que dificulta apostas consistentes nos negócios. "Temos visto mudanças repentinas no humor geral dos mercados nas últimas sessões", alerta. Hoje o dia começou com más notícias, vindas da Europa e da China. Antes de paralisar os negócios por mais de uma semana, por causa das comemorações do ano do tigre, o Banco Central chinês (PBOC) informou que vai elevar o compulsório bancário em 0,50 ponto porcentual a partir do dia 25 de fevereiro. Esta é a segunda medida nesse sentido desde o início de 2010. A nova decisão de aperto monetário puniu Bolsas e commodities (matérias-primas). O ambiente na Europa também ficou conturbado após a divulgação dos números do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, que reduziu o ritmo de expansão no último trimestre de 2009. Apenas uma das quatro principais economias da região apresentou expansão: a França. Às 11h30, saem nos EUA os dados de vendas no varejo em janeiro. Às 12h55, é a vez do índice de sentimento do consumidor em fevereiro e, logo depois, às 13 horas, dos estoques das empresas em dezembro. Por fim, às 14 horas, serão divulgados os números semanais dos estoques de petróleo bruto e derivados. Na próxima segunda-feira, os EUA terão o feriado do Dia do Presidente, o que manterá as Bolsas fechadas. A Bovespa, por sua vez, permanecerá fechada até as 13 horas da Quarta-Feira de Cinzas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.