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Bovespa abre em forte alta e dólar recua

Bolsas esboçam recuperação nesta quinta, reagindo à ação coordenada dos BCs de reduzir a taxa de juros

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Por Redação
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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta nesta quinta-feira, 9, após dia de grandes perdas nos mercados do mundo - em que o Ibovespa caiu 3,85%, para 38.593 pontos. Nesta quinta, as bolsas esboçam uma tendência de recuperação, reagindo à ação coordenada dos principais BCs do mundo para reduzir a taxa de juros em suas respectivas economias. Os índices da Europa atuam no terreno positivo e os asiáticos encerraram o dia em alta. Às 10h14 (de Brasília), o Ibovespa ampliava os ganhos e subia 4,07%, aos 40.163 pontos. O dólar balcão abriu cotado a R$ 2,203, em queda de 3,38%. Veja também: Confira as medidas já anunciadas pelo BC contra a crise Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Ajuda de BCs mostra que crise é mais grave, diz economista Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise Entenda o pacote anticrise que passou no Senado dos EUA  A cronologia da crise financeira  Veja como a crise econômica já afetou o Brasil  Entenda a crise nos EUA  Para conter a alta do dólar, o Banco Central realizou na quarta-feira três leilões à vista da moeda norte-americana realizados pela primeira vez desde março de 2003. Além disso, o BC negociou 27 mil contratos de swap cambial (troca de títulos em juros por papéis que pagam a variação do dólar) equivalentes a uma oferta de US$ 1,3 bilhão. Nesta quinta, o BC já anunciou que fará novo leilão para venda de até 34,7 mil contratos de swap cambial tradicional. Com este leilão, a entidade financeira realizará a oferta destes contratos pelo quarto dia seguido. O BC ainda não detalhou os valores financeiros relacionados à oferta. Na última quarta, os mercados continuaram pessimistas e fecharam em baixa em todo mundo. Na Europa, Londres fechou em baixa de 5,18%, Paris perdeu 6,31%, Frankfurt caiu 5,88%. E em Nova York, o índice Dow Jones caiu 2% Ainda na quarta-feira, o mundo assistiu a uma ação coordenada de cortes de juros por parte dos principais bancos centrais do planeta - acompanhados por outros - naquela que poderia ser uma manhã tenebrosa, depois que a Bolsa de Tóquio teve a maior queda em 21 anos (-9,38%) e enquanto as bolsas da Europa desabavam, mesmo após o anúncio de um pacote de resgate para os bancos do Reino Unido. Cortaram suas taxas de juros o Federal Reserve - dos EUA -, o Banco Central Europeu e os bancos centrais do Reino Unido, China, Canadá, Suíça, Suécia, Emirados Árabes e Hong Kong. Os mercados entraram em volatilidade na seqüência, mas as bolsas voltaram a operar com fortes quedas. Londres fechou em baixa de 5,18%, Paris perdeu 6,31%, Frankfurt caiu 5,88%. Os mercados criticam o fato de os BCs estarem sendo apenas reativos e salientam que os cortes não mudam a situação de resgate de fundos de hedge e de preocupações com o mercado de crédito. (com Agência Estado)

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