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Bovespa acompanha Nova York e fecha em baixa de 1%

Ações da Petrobras, que vinham registrando bom desempenho ao longo da semana, tiveram queda de 2,39%

Por Reuters
Atualização:

Depois de alguns dias na contramão do mercado externo, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta quinta-feira acompanhando o desempenho ruim das bolsas em Nova York. O Ibovespa - que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa - fechou em baixa de 1,06%, aos 60.761 pontos. O volume financeiro negociado na bolsa foi de R$ 4,33 bilhões. Veja também: Petróleo supera US$107 com alta de óleo para aquecimento "Nesta semana, a bolsa paulista vinha se sustentando com resultados positivos... com alta das ações da Vale e Petrobras. Mas hoje não tivemos nada nesse sentido, então prevaleceu a influência dos resultados ruins dos EUA", afirmou Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da corretora Souza Barros. As ações da Petrobras, que vinham registrando bom desempenho ao longo da semana, tiveram queda de 2,39%, a R$ 73,11. As da Vale subiram, mas muito pouco: a valorização foi de 0,50%, para R$ 50,00. Nos EUA, as bolsas de valores fecharam em queda acentuada, puxadas em grande parte pela baixa de ações de bancos e de empresas de tecnologia. Na véspera, a Oracle divulgou resultados bem abaixo das expectativas do mercado. Os analistas também afirmam que o mercado norte-americano continua tenso em relação aos próximos resultados de bancos, esperando mais baixas contábeis. Outros dados da economia dos EUA também não ajudaram a trazer mais otimismo ao mercado. Nesta quinta-feira, o Departamento de Comércio divulgou que o lucro das empresas caiu 3,3% no quarto trimestre de 2007. A queda do lucro das empresas foi o primeiro em um ano e, segundo o governo, tanto as empresas financeiras quanto as não-financeiras tiveram redução nos ganhos. A leitura definitiva do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre ficou inalterada em 0,6% de alta, seguindo as expectativas. Em todo o ano de 2007, a economia norte-americana cresceu 2,2% - é a menor taxa desde 2002 e economistas prevêem uma possível recessão neste ano.

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