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Bovespa acompanha os ganhos no exterior e sobe 1,59%

Avanço das commodities impulsionou os papéis de Petrobrás e Vale no primeiro pregão desta semana

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Por Redação
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A Bovespa acompanhou os ganhos em Nova York e subiu 1,59% (61.316,62 pontos) nesta segunda-feira, 28, retomando o nível dos 61 mil pontos. O avanço das commodities impulsionou os papéis de Petrobrás e Vale, enquanto as ações de construtoras e da BMFBovespa são destaques de alta e as de energia elétrica, de baixa. As notícias da compra de 50% do capital total do Banco Votorantim pelo Banco do Brasil, e a criação de uma área voltada para os fundos de pensão pela BMFBovespa também impactaram no primeiro pregão da Bolsa de São Paulo desta semana.

 

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No exterior, o noticiário envolvendo fusões e aquisições nos setores de tecnologia e farmacêutico atraiu investidores para o mercado de ações. Pelo menos dois grandes negócios foram anunciados nesta segunda: a aquisição da Affiliated Computer Services Inc. (ACS) pela Xerox e das atividades de fabricação de medicamentos da companhia química e farmacêutica belga Solvay pela norte-americana Abbott Labbs. Em Nova York, Dow Jones subiu 1,28%; Nasdaq registrou alta de 1,9%; e SP500 valorizou 1,78%. Na Europa, a Bolsa de Frankfurt fechou em alta de 2,78% e a Bolsa de Londres avançou 1,64%; Paris terminou o dia com valorização de 2,30%.

 

Em um dia de agenda fraca aqui e no exterior e de pouco volume de negócios, o dólar preferiu acompanhar o bom humor da bolsa doméstica e dos mercados acionários internacionais e operou em queda ante o real, mas a pequena variação entre a cotação máxima e mínima do dia mostra que o que predominou na sessão desta segunda-feira foi uma ausência de entusiasmo. No mercado à vista, a moeda se manteve abaixo do patamar considerado o piso (R$ 1,80) como já aconteceu em três das cinco sessões da semana passada. O dólar pronto na BM&F fechou em queda de 0,47%, a R$ 1,7910, enquanto no balcão a moeda teve recuo de 0,33%, a R$ 1,7920, depois de oscilar entre a máxima de R$ 1,7940 e a mínima de R$ 1,7840.

 

Os juros futuros começaram a semana propensos a devolver prêmios, encerrando a negociação normal da BM&F em baixa. Mas o volume de contratos arrefeceu em comparação à semana passada, sugerindo uma disposição limitada para correções, uma vez que o cenário de recuperação da economia doméstica está

mais forte, o que sustenta entre os investidores a percepção de que um aperto monetário será necessário em 2010 para conter as esperadas pressões inflacionárias. O juro pós-fixado (DI) janeiro de 2011 (98.150 contratos) estava em 10,18%, de 10,23% e 10,24% no ajuste e fechamento da sexta-feira. O DI julho de 2010 (66.895 contratos) estava em 9,21%, estável. O DI janeiro de 2012 (33.580 contratos) caía a 11,41%, de 11,45% e 11,47% no fechamento e ajuste anteriores.

(Com Agência Estado)

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