A Bovespa emplacou nesta segunda-feira, 17, sua quinta queda consecutiva, ao fechar com recuo de 0,61%, aos 47.217,42 pontos. A sessão de negócios foi de volatilidade, principalmente no período da manhã. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a subir 0,59%, aos 47.788 pontos. Em cinco pregões consecutivos de queda, o índice acumula perda de 4,33%.
O cenário político, a divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos e o desempenho das commodities estiveram entre os fatores de influência dos negócios. O bom desempenho das principais bolsas da Europa e também a alta das bolsas americanas não foram suficientes para dar fôlego de compra no mercado brasileiro.
Entre as quedas do Ibovespa, estiveram em destaque os papéis Petrobrás ON e PN, que recuaram 1,45% e 1,94%, acompanhando a queda dos preços internacionais do petróleo. Vale ON (-1,04%) e Eletrobrás PNB (-1,67%) também se destacaram, juntamente com as ações do setor bancário, que ainda repercutem a proposta de aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O índice que reúne ações do segmento financeiro teve baixa de 0,70% no dia, superior à queda da carteira do Ibovespa.
O vencimento de contratos de opções sobre ações contribuiu para a volatilidade no período da manhã. O exercício de opções movimentou R$ 2,04 bilhões, sendo R$ 479,4 milhões em opções de compra e R$ 1,56 bilhão em opções de venda.
As manifestações contra o governo Dilma Rousseff e suas repercussões foram acompanhadas de perto, mas não chegaram a ser influência significativa nos negócios, principalmente porque as atividades do Congresso serão iniciadas na terça-feira.