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Bovespa começa o dia em queda, ajustando-se à queda de 6.ª

Dados do emprego nos EUA, que derrubaram bolsas mundiais no feriado, afetam mercado brasileiro nesta 2.ª

Por Sueli Cmapo e da Agência Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) começou o pregão em queda nesta segunda-feira, 10, ajustando-se à queda expressiva das bolsas ao redor do mundo na sexta-feira reagindo ao payroll ruim divulgado nos EUA. Como aqui foi feriado (Dia da Independência), a abertura dos negócios será em cima do ajuste de preços. Às 10h12, o principal índice da Bolsa já caía 1,91%, aos 53.524 pontos. O dólar, por sua vez, subia 0,41%, cotado a R$ 1,954. A redução de 4 mil vagas no mercado de trabalho norte-americano em agosto, o primeiro número negativo desde 2003, aumentou o temor de que os EUA estejam caminhando para uma recessão e consolidou a expectativa de corte de juro na reunião do Fed de 18 de setembro. Há quem estime redução de até 0,50 ponto porcentual na taxa de juro. Nos EUA, passado o ajuste de sexta-feira, o mercado acionário ensaia uma recuperação. O Nasdaq futuro subia 0,13% e o S&P 500 avançava 0,03%. Também na Europa, algumas bolsas pendem levemente para o lado positivo. Segundo analistas, se Nova York apresentar melhora, a Bovespa pode melhorar. Mas há dúvidas se o mercado local teria forças para trabalhar no azul. "Escapamos de uma queda boa na sexta-feira", comentava um operador. Na Ásia, destaque para queda de 2,2% da Bolsa de Tóquio. Os investidores reagiram mal à revisão do PIB do segundo trimestre, de alta de 0,1% para queda de 0,3%. Em termos anualizados, o PIB japonês caiu 1,2%, ante a alta de 0,5% indicada na prévia anterior. O clima de cautela deve se impor durante esta semana. Um dos principais focos de atenção será a rolagem de grande volumes de papéis comerciais pelos bancos privados e o comportamento do mercado interbancário. Segundo o The Wall Street, cerca de US$ 120 bilhões de commercial papers fora dos EUA terão de ser renovados esta semana.

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