
28 de maio de 2009 | 18h26
Apoiada principalmente por papéis de companhias ligadas a matérias-primas, o Ibovespa subiu 2,41 por cento nesta quinta-feira, para 53.040 pontos.
Com isso, o indicador voltou aos níveis de meados de setembro, quando os mercados começaram a se deteriorar após o colapso do Lehman Brothers.
O volume financeiro da sessão totalizou 4,87 bilhões de reais.
Para analistas, os investidores mais uma vez preferiram se concentrar na parte positiva do noticiário --principalmente nas dos EUA, onde o efeito da expansão dos pedidos de bens duráveis se sobrepôs à divulgação de que as vendas de moradias subiram menos que o esperado em abril.
Na Bolsa de Valores de Nova York, o índice Dow Jones subiu 1,25 por cento, fortalecido sobretudo por ações de empresas ligadas a energia, depois que um dado mostrando queda nos estoques norte-americanos de petróleo levantou a cotação da commodity para cima dos 64 dólares o barril.
"A alta das commodities foi melhor ainda para a Bovespa", disse Pedro Galdi, analista da corretora SLW, mencionando também companhias ligadas a metais.
Em destaque, Gerdau ganhou 5,26 por cento, para 20,40 reais, com os investidores ignorando a opinião do Citrigroup, que reduziu a recomendação dos papéis da companhia de "comprar" para "manter".
O mesmo se deu com Usiminas, que subiu 3,7 por cento, a 37,15 reais, após ter caído no conceito do Citi.
O mesmo movimento do petróleo que deu força a Wall Street conduziu a ação preferencial da Petrobras a um ganho de 2,7 por cento, a 34,65 reais.
No plano doméstico, a deflação de 0,07 por cento medida pelo IGP-M em maio intensificou as apostas de mais cortes na Selic, dando força a ações de empresas ligadas ao varejo.
B2W, controladora da varejista eletrônica Submarino e Lojas Americanas, foi a melhor do índice, subindo 6,5 por cento, a 39,95 reais.
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