PUBLICIDADE

Publicidade

Bovespa em alta mas com poucos negócios

Cenário favorável não anima a entrada de investidores no mercado acionário brasileiro. Com a projeção para o volume de negócios em R$ 430 milhões para essa segunda-feira, a Bolsa mantém-se com pequena alta de 0,88%

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar dos fatores positivos - cenário político mais tranqüilo, bolsas de Nova Iorque em alta e perspectivas favoráveis em relação à operação dos bônus globais - a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra um baixíssimo volume de negócios. Durante a manhã, o giro foi de R$ 181 milhões. O desempenho do Ibovespa - Índice que mede a valorização das ações mais negociadas na Bovespa - também está fraco. Há pouco estava em alta de 0,88%. Vários fatores são apontados pelos analistas para explicar esta falta de fluxo de capital estrangeiro no mercado brasileiro de ações. O argumento mais comum é a cobrança de Contribuições Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O investidor acaba preferindo comprar American Depositary Receipt (ADRs) - papéis de empresas estrangeiras, no caso brasileiras, negociados em Nova Iorque -, pois o rendimento não fica comprometido pela cobrança da CPMF. Hoje é o último dia para a adesão aos Fundos Mútuos de Privatização (FMPs). Amanhã deve ser divulgado o preço das ações, cujo valor não pode exceder R$ 58,00. No início da tarde, as ações ordinárias (ON, com direito a voto) da companhia estavam cotadas a R$ 46,80. Veja mais informações sobre o assunto no link abaixo. Dólar cotado em R$ 1,7960 O mercado de câmbio deve ser influenciado essa semana pelo resultado da troca de bradies - títulos da dívida brasileira - por bônus globais de 40 anos, com opção de recompra em 15 anos. A operação deve ser de, no mínimo, US$ 1 bilhão. Caso o resultado da operação seja positivo, este será mais um bom indicativo sobre a imagem que os investidores estrangeiros têm do Brasil. Há pouco, o dólar estava cotado a R$ 1,1960 na ponta de venda dos negócios. Juros estáveis: 17,45% ao ano Os juros tiveram mais um ligeiro recuo das taxas projetadas esta manhã. Os contratos de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagavam juros de 17,45 % ao ano há pouco, estáveis em relação ao fechamento de sexta-feira. Nos dias 22 e 23 de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para definir se haverá novo corte na taxa de juros. Atualmente, a taxa básica de juros - Selic - está em 16,5% ao ano. Também no dia 22, o banco central norte-americano (FED) discute a política de alta de juros nos EUA, que tem por objetivo conter o aquecimento da economia e frear os índices inflacionários.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.