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Bovespa encerra a semana no melhor nível em 13 meses

Bolsa de São Paulo voltou a ultrapassar os 57 mil pontos, registrando alta de 1,58% nesta sexta-feira

Por AE
Atualização:

Um conjunto de notícias macroeconômicas na Europa e nos Estados Unidos renovou nesta sexta-feira, 21, a esperança dos investidores numa recuperação mais rápida da economia global e os mercados encerraram o dia em grande estilo. Os bons ventos externos levaram a Bovespa a superar novamente a marca dos 57 mil pontos, com a ajuda das ações ligadas às commodities e ao setor de construção, fechando a semana em alta de 1,58% (57.728,59 pontos), registrando o melhor nível desde julho de 2008.

 

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Nos EUA, o crescimento das vendas de imóveis residenciais usados em julho somado aos indicadores europeus favoráveis e o efeito positivo do discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, garantiu mais um dia de alta nas bolsas de Nova York: Dow Jones subiu 1,67%; Nasdaq teve alta de 1,59%; e S&P500 fechou positivo em 1,86%.

 

Na zona do Euro, a boa notícia foi o índice composto de produção dos gerentes de compras (PMI), que subiu para 50 em agosto, apontando contração da atividade. Dessa forma, as bolsas europeias fecharam em alta pelo terceiro pregão em quatro dias. O índice FT-100, da Bolsa de Londres, subiu 1,98%; o CAC-40, de Paris, avançou 3,15% e o Dax, de Frankfurt, ganhou 2,86%.

 

No mercado de câmbio local, a moeda norte-americana acelerou as perdas ante o real e registrou queda, pelo quarto dia consecutivo, de 0,65%, cotado a R$ 1,831.

 

A pressão nos juros futuros se exacerbou no pregão vespertino, levando os principais contratos para as máximas, e até os juros pós-fixados (DIs) de longo prazo, que apresentavam uma certa resistência no início da tarde, definiram-se pela rota de alta. Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2011 (187.960 contratos) subia a 9,67%, de 9,62% no fechamento e 9,58% no ajuste desta quinta-feira. O DI janeiro de 2012 (91.085 contratos) avançava a 11,05%, de 11,02% no fechamento e 10,99% no ajuste desta quinta-feira.

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