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Bovespa encerra com ganho de 1,05%; Dólar fecha em baixa

Após quatro altas consecutivas, o dólar aproveitou nesta terça o cenário mais tranqüilo e encerrou em queda, a R$ 2,168

Por Agencia Estado
Atualização:

Após oscilar entre os campos positivo e negativo, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o dia em alta de 1,05%, a maior do dia, a 36.146 pontos. Na mínima, o índice recuou 0,41%. O volume negociado totalizou R$ 2,50 bilhões. Após quatro altas consecutivas, o dólar aproveitou nesta terça o cenário mais tranqüilo e encerrou em queda. No mercado interbancário, o dólar comercial recuou 0,37%, para R$ 2,168. Oscilou entre a mínima de R$ 2,166 e a máxima de R$ 2,186. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista também cedeu 0,37%, para R$ 2,176. Em Nova York, os índices acionários registraram alta expressiva, o que explicou em parte a recuperação na Bovespa. O índice Dow Jones subiu 0,89% e o Nasdaq, da Bolsa eletrônica, avançou 1,96%. O desempenho do mercado pode ser resumido pelo comportamento das ações da Petrobras. Os papéis preferenciais começaram com ganho, chegaram a cair mais de 1% e encerraram com valorização de 0,10%, apesar da queda 2,82% do petróleo em Nova York. A estatal informou nesta terça-feira que espera acrescentar até 24 mil barris diários de petróleo equivalente à nascente produção de petróleo e gás nos EUA. As altas do Ibovespa foram comandadas por Itaú, que subiu 4,38%, e Vivo, que avançou 4,33%, ainda em reação à possibilidade de redução da concorrência no País, caso a Telecom Itália venda a TIM Participações. Dólar O comportamento do mercado de câmbio melhorou no decorrer desta manhã, no rastro do alívio das bolsas de países desenvolvidos perante a maior tranqüilidade dos preços das commodities. Depois dos temores em relação à inflação do primeiro mundo, em especial dos EUA, o que mais preocupa os investidores internacionais é a possibilidade de um desaquecimento mais profundo na economia mundial. Isso explica a sensibilidade demonstrada na segunda-feira ante a queda dos preços das commodities, já que a variação desses ativos está diretamente atrelada à atividade econômica. E justifica também o otimismo de hoje perante a melhora nos negócios com os metais. De qualquer forma, os analistas domésticos do mercado de câmbio afirmam que esse deve ser um mercado cada vez mais monitorado. A sensibilidade às variações das commodities é maior ainda entre os países emergentes, como se viu na segunda. Isso porque é nesse bloco que se encontram os maiores produtores e exportadores dos metais e uma crise tende a prejudicá-los em maior intensidade. O ponto positivo é que a maioria dos especialistas avalia que, por enquanto, a venda de commodities é técnica e não representa uma tendência de redução nos preços. Ou seja, não estaria refletindo um desaquecimento econômico maior, que pudesse vir a afetar de forma significativa as perspectivas benignas para os países emergentes, entre eles o Brasil.

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