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Bovespa encerra com perda de 1,76%; Dólar sobe

A Bolsa de Valores de São Paulo registrou nesta quarta-feira a segunda desvalorização seguida

Por Agencia Estado
Atualização:

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, registrou nesta quarta-feira a segunda desvalorização seguida: a baixa, de 1,76%, foi a mínima do dia, e o índice fechou em 36.709 pontos. Na máxima, o índice não passou da estabilidade. O volume negociado totalizou R$ 1,71 bilhão. Também pelo segundo dia consecutivo, o dólar encerrou com valorização, tanto no mercado interbancário quanto no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Em ambos, o ganho foi de 0,94%. No primeiro, o dólar comercial fechou a R$ 2,152, na máxima. A mínima ficou em R$ 2,138. Na BM&F, o dólar negociado à vista encerrou a R$ 2,151. A Bovespa não só manteve como aprofundou o movimento de realização de lucros iniciado na véspera. A queda das bolsas norte-americanas e européias e o feriado da Independência aqui no Brasil na quinta-feira, enquanto nos EUA os mercados estarão funcionando a pleno vapor, mantêm os investidores mais cautelosos, com pouca disposição compradora. Nos EUA, a desvalorização das bolsas é vista como uma realização de lucros, que encontrou uma boa justificativa nos dados revisados de produtividade e mão-de-obra referentes ao segundo e ao primeiro trimestres, o que reacendeu a preocupação com o controle da inflação por parte do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Na parte da tarde, apesar de o Livro Bege, sumário das condições econômicas norte-americanas, elaborado pelo Fed, apontar desaceleração no crescimento da economia e mercado de mão-de-obra estável, as bolsas não esboçaram forte reação positiva. Dólar A véspera do feriado do Dia da Independência e o cenário conturbado no exterior fizeram com que a moeda mantivesse a trajetória de elevação, iniciada na terça-feira. Os investidores continuaram trabalhando colados em Nova York, onde os juros dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) sobem e as bolsas caem. A atuação mais firme do Banco Central no leilão de compra também reforçou o comportamento altista das cotações.

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