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Bovespa encerra com valorização de 1,41%, puxada por commodities

Avanço desta terça-feira foi o segundo maior registrado em dezembro, ficando atrás da elevação de 2,42% verificada no dia 1º deste mês

Por Nalu Fernandes e da Agência Estado
Atualização:

A Bovespa recuperou terreno nesta terça-feira, fechando com alta de 1,41%, aos 68.214,86 pontos, estimulada pelo avanço das commodities, espelhando o bom desempenho das bolsas internacionais. O volume negociado somou R$ 6,910 bilhões.

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O avanço de hoje (1,41%) foi o segundo maior registrado em dezembro, ficando atrás da elevação de 2,42% (aos 69.345,85 pontos) registrada no dia 1º deste mês. Ao longo do dia, a Bolsa rompeu, ainda que por alguns instantes, a resistência dos 68.400 pontos. Na máxima, o Ibovespa atingiu 68.461 pontos, em alta de 1,78%. Na mínima, o índice ficou em 67.261, com variação zero.

A Bolsa brasileira acompanhou o ânimo de Nova York e das bolsas europeias, que foram favorecidas pela declaração de apoio do vice-primeiro-ministro chinês, Wang Qishanm, às medidas dos governos europeus para lidar com a crise do endividamento soberano. A interpretação feita pelo mercado é de que, desta forma, a China continuará disposta a comprar títulos públicos europeus.

As renovações de máximas do Ibovespa, comentam players, também foram alimentadas por um relatório internacional elevando a recomendação para o mercado acionário brasileiro.

Beneficiada pela alta do petróleo, Petrobrás PN fechou em alta de 0,78%, em R$ 25,77 e Petrobrás ON subiu 0,42%, cotada a R$ 28,45. Em Nova York, o petróleo para janeiro avançou 0,50%, fechando a US$ 89,82.

A Vale PNA teve elevação de 1,10%, a R$ 50,35 e a Vale ON teve valorização de 1,22%, a R$ 57,19. Os metais básicos fecharam em alta na London Metals Exchange (LME), capitaneados pelo cobre, que teve suporte, batendo recordes ao longo do dia.

Os papéis de construtoras e de siderúrgicas ficaram entre as maiores altas do índice. Na outra ponta, a OGX figurou entre as maiores baixas do índice.

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