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Bovespa fecha com ganho de 2,42%; Dólar cai

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou com valorização de 2,42%, aos 35.819 pontos, após permanecer todo o pregão no terreno positivo

Por Agencia Estado
Atualização:

A recuperação do Ibovespa na segunda-feira no fechamento (0,5%) foi amplificada nesta terça pela manhã com a ajuda do mercado norte-americano. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou com valorização de 2,42%, aos 35.819 pontos, após permanecer todo o pregão no terreno positivo. O índice oscilou entre a mínima estável e a máxima de 2,44%. O volume negociado ficou em R$ 2,45 bilhões. O dólar caiu forte e firmemente hoje, impulsionado pela melhora externa e pela decisão do Banco Central, tomada ontem ao final da tarde, de rolar somente uma parte do vencimento de contratos de swap cambial do próximo dia 2 de outubro, que totaliza US$ 1,6 bilhão. Mas só atingiu a mínima depois que foram divulgados dados da economia norte-americana que vieram dentro do previsto. Nos EUA, os investidores reagiram bem aos sinais de melhora da confiança do consumidor norte-americano e de recuperação da atividade industrial na região de Richmond. A Conference Board informou que o índice de confiança do consumidor de setembro subiu para 104,5, acima da mediana das previsões, de 104,0, em setembro. Além disso, o nível da confiança de 99,6, em agosto, foi revisado em alta, para 100,2. Para completar, o índice de atividade industrial regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Richmond subiu de 3 em agosto para 9 em setembro. A Telemar e a Arcelor Brasil estiveram entre os grandes destaques do dia. Nos dois casos, as compras foram impulsionadas por decisões da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que removeram dúvidas que vinham causando muita volatilidade nos papéis. As ações ordinárias da Arcelor Brasil dispararam 7,12%, as ações ordinárias da Telemar avançaram 6,49% e as ações preferenciais da Telemar subiram 3,96%. Dólar No mercado interbancário quanto no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar encerrou em baixa de 1,17%, cotado a R$ 2,193. No primeiro caso, o dólar comercial oscilou entre a mínima de R$ 2,19 e a máxima de R$ 2,215. Após fazer pesquisa de demanda no mercado, o Banco Central anunciou na segunda-feira um leilão de aproximadamente US$ 400 milhões em swap cambial reverso para esta terça. Na semana passada, já haviam sido rolados cerca de US$ 600 milhões, somando uma operação de pouco mais de US$ 1 bilhão. Isso significa que a autoridade monetária deixará de rolar mais de US$ 500 milhões. E foi essa sobra que o mercado computou ao derrubar a cotação do dólar esta manhã. No exterior, a melhora inicial era decorrente da alta das commodities. Na Europa, logo cedo, as principais bolsas mostravam valorizações expressivas impulsionadas pelas empresas dos setores de mineração e energia. No meio da manhã, a recuperação internacional recebeu outro incentivo que respingou de imediato por aqui. A Conference Board informou que o índice de confiança do consumidor norte-americano de setembro subiu para 104,5. A mediana das previsões de 23 economistas ouvidos pela Dow Jones era de melhora do índice para 104,0. O nível da confiança de 99,6, em agosto, foi revisado para 100,2.

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