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Bovespa fecha em alta, apesar do petróleo e de rodovias

O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, subiu 0,78%

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo conseguiu se recuperar na tarde desta quarta-feira e fechar o pregão em alta, na máxima do dia, mesmo com a queda do petróleo sem dar trégua e com a surpresa negativa reservada pelo governo para o setor de rodovias. O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, subiu 0,78%, para 42.335 pontos, recuperando parte das perdas de terça, quando registrou queda de 1,92%. Desde o início do ano, contudo, a Bolsa paulista ainda acumula perdas de 4,81%. O petróleo registrou novamente forte queda nesta quarta. Em Nova York, o preço do barril cedeu 2,91%. No ano, a desvalorização já é de 11,52%. A queda contínua da commodity voltou a prejudicar as ações da Petrobras, empresa de maior peso no Ibovespa. Mas nesta quarta a reação foi mais contida: o papel preferencial da Petrobras recuou apenas 0,59%. A Bolsa ainda sofreu os abalos da decisão do governo de suspender o processo de privatização de sete rodovias federais. Empresas que pretendiam participar das licitações, como CCR e OHL, registraram fortes baixas. Os papéis da CCR lideraram o ranking de maiores perdas do Ibovespa, com queda de 7,39%. Os da OHL, que não fazem parte da cesta do índice, caíram ainda mais: 12,62%. Apesar de tudo, a Bolsa paulista inverteu o sinal e terminou o dia com ganho. Isso porque, segundo operadores, nenhuma dessas notícias justifica uma queda tão forte da Bovespa: quando atingiu a mínima do dia, de -1,76%, o Ibovespa acumulava baixa de 9% em relação ao fechamento da terça-feira da semana passada, quando atingiu pontuação recorde. A forte queda exigia, portanto, uma correção nos preços, e esta tarde foi o momento escolhido pelos investidores para esboçarem uma reação. Dólar Depois de oscilar em alta na primeira parte dos negócios, o dólar fechou em queda, na mínima do dia e cotado abaixo de R$ 2,15. O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, encerrou com perda de 0,05%, cotado a R$ 2,149. Na máxima, a moeda foi a R$ 2,161. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista fechou em baixa de 0,07%, a R$ 2,1485. A moeda norte-americana zerou os ganhos à tarde acompanhando a redução das quedas das Bolsas em Nova York e São Paulo.

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