PUBLICIDADE

Publicidade

Bovespa fecha em baixa de 0,10%; dólar tem alta de 0,19%

Ibovespa oscilou entre a mínima de -1,28% e a máxima estável; o dólar fechou a R$ 2,163

Por Agencia Estado
Atualização:

Após um começo de trimestre bastante positivo, a Bovespa fechou em leve baixa, entregando aos investidores uma pequena parte dos ganhos acumulados na semana até quinta-feira (4,19%). Já o dólar interrompeu dias seguidos de quedas e fechou a R$ 2,163 (+0,19%). O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, registrou perda de 0,10%, para 37.940 pontos. O índice oscilou entre a mínima de -1,28% e a máxima estável. O volume negociado ficou em R$ 1,95 bilhão. A realização de lucros acompanhou o movimento de baixa do mercado de ações norte-americano, que veio de uma semana de seguidos recordes. O pretexto para a realização de lucros, tanto aqui como lá, foi dado pelo relatório de emprego norte-americano (payroll) de setembro, divulgado na manhã desta sexta. O relatório foi considerado dúbio pelos analistas. Foram abertos 51 mil postos de trabalho em setembro, ante estimativa de 125 mil novas vagas. Mas a taxa de desemprego recuou para 4,6%, e os dados do payroll de julho e agosto foram revisados para cima. O pequeno número de vagas criadas em setembro pode estar sinalizando um arrefecimento no mercado de trabalho, o que reduz as pressões inflacionárias, mas aumenta a probabilidade de menor crescimento da economia, segundo os analistas. Dólar Após dois dias de queda, a moeda norte-americana encerrou em leve alta, de 0,19%, a R$ 2,163, tanto no mercado interbancário quanto no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). No primeiro caso, o dólar comercial oscilou entre a mínima de R$ 2,161 e a máxima de R$ 2,17. Na BM&F, a mínima foi de R$ 2,1604 e a máxima, de R$ 2,171. Assim como vem ocorrendo nos últimos dias, os participantes do mercado de câmbio operaram nesta sexta "pontualmente" - expressão que os especialistas gostam de usar para definir os momentos em que as decisões de negócios são tomadas ao sabor de cada novidade que surge, independentemente do cenário de fundo. O primeiro ponto a interferir nas transações do dia foi o resultado do relatório de emprego norte-americano (payroll). No decorrer da manhã, pesaram o fluxo e as expectativas positivas em torno do segundo turno das eleições presidenciais. O recuo do dólar em relação às cotações máximas do dia foi decorrente do fluxo de recursos e de expectativas que o mercado cria em relação ao resultado da eleição presidencial.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.