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Bovespa fecha em leve baixa, pressionada por queda da Petrobras e Vale

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Por Redação
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O principal índice da Bovespa fechou em leve baixa nesta terça-feira, pressionado pelas ações da Petrobras e Vale, após o vencimento de opções de ações ter deixado os negócios voláteis pela manhã. O Ibovespa fechou com variação negativa de 0,26 por cento, a 51.976 pontos. O giro financeiro do pregão somou 10,5 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que movimentou 3,8 bilhões de reais, segundo a BM&FBovespa. Com queda de 2,56 por cento, as ações preferenciais da Petrobras exerceram a maior pressão de baixa sobre o índice e devolveram parte da alta de 3,8 por cento do pregão anterior, quando subiram embaladas por expectativas em relação a pesquisa eleitoral do Ibope. Os papéis preferenciais da mineradora Vale foram a segunda maior pressão negativa. A ação reagiu à notícia de que as atividades de mineração em Goa, principal Estado exportador de minério de ferro da Índia, devem recomeçar em janeiro do ano que vem após uma proibição da Suprema Corte ter sido suspensa. "Isso aumenta a oferta de minério de ferro no mundo, o que é negativo para a Vale", afirmou o economista Hersz Ferman, da Elite Corretora. O setor de energia foi destaque na ponta positiva do Ibovespa, com a ação da Light avançando mais de 4 por cento. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elevou as estimativas de chuvas para abastecimento dos reservatórios das hidrelétricas em abril. Também se destacaram as ações da Sabesp, com alta de mais de 3 por cento, depois de o governo do Estado de São Paulo autorizar aumento de 5,44 por cento nas tarifas da companhia estadual de águas. O reajuste foi superior ao percentual incialmente divulgado pela agência reguladora do setor, de 4,66 por cento. Depois do longo feriado de Páscoa e Tiradentes, os investidores ficaram à espera de novas notícias nesta sessão, o que se traduziu na variação tímida do Ibovespa. "O mercado está em compasso de espera, aguardando fatores novos: alguma novidade sobre pesquisas eleitorais, se haverá ou não a CPI da Petrobras e resultados corporativos mais tarde essa semana", disse o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital. (Por Priscila Jordão)

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