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Bovespa fecha em queda de 0,87% com tombo das ações da Vale

Por Claudia Violante
Atualização:

O fraco resultado do PIB dos EUA no primeiro trimestre somado ao recuo das ações de bancos e forte queda de Vale levaram a Bovespa a ter um dia de perdas neste penúltimo pregão de maio. O índice, no entanto, terminou bem longe das mínimas, ajudado pela valorização de Petrobrás.

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O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,87%, aos 55.325,29 pontos. Na mínima, registrou 55.067 pontos (-1,33%) e, na máxima, 55.809 pontos (-0,01%). No mês, acumula alta de 8,16% e, no ano, de 10,64%. O giro financeiro totalizou R$ 7,470 bilhões, segundo dados preliminares. 

O avanço de apenas 0,2% da economia dos EUA no primeiro trimestre, bem abaixo da alta esperada de 1%, embutiu um viés de queda aos ativos de risco. Com a Bovespa, não foi diferente. 

À tarde, o Federal Reserve tentou aliviar essa percepção de que a economia dos EUA ainda segue fraca ao ponderar que o desempenho fraco se deu em razão de fatores transitórios, entre eles o clima frio do inverno no Hemisfério Norte. Para o BC dos EUA, os próximos trimestres apresentarão melhora, com crescimento moderado, visão que deixou a porta aberta para o início do aperto monetário já no encontro de junho - apesar de o mercado achar pouco provável. 

O Ibovespa não reagiu ao resultado do Fomc, mas na reta final da sessão exibiu alguma melhora, devolvendo parte das perdas exibidas mais cedo. 

Vale foi o papel mais negociado hoje e esteve entre as maiores quedas do Ibovespa, com -7,87% na PNA e -6,39% na ON. O recuo do preço do minério de ferro e a forte alta recente ajudam a explicar o movimento. 

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No setor financeiro, o balanço do Bradesco veio em linha, mas as provisões para devedores duvidosos desagradaram. A ação PN do banco recuou 2,37%, influenciando o setor. Itaú Unibanco PN, -1,37%, BB ON, -1,89%. Santander unit, ao contrário, subiu 0,88%.

Petrobrás avançou 0,73% na ON e a 0,31% na PN. Nos EUA, as bolsas recuaram, 0,41% o Dow, 0,37% o S&P e 0,63% o Nasdaq. 

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