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Bovespa fecha em queda de 1,89%, em dia de cautela

Motivação para a realização de lucros foi a cautela com a agenda importante desta semana; O Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou o dia aos 43.573 pontos

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado de ações operou em queda hoje, com os investidores embolsando os lucros das altas do começo da semana passada. A motivação para a realização de lucros foi a cautela com a agenda importante desta semana. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou com perda de 1,89%, aos 43.573 pontos. Esta semana trará a decisão e o comunicado do banco central norte-americano sobre a taxa de juros do país (na quarta-feira) e o relatório de emprego referente a janeiro, também dos Estados Unidos (na sexta-feira), entre outros dados de peso e resultados corporativos. A queda do petróleo também serviu de argumento para a desvalorização das ações hoje, puxada pelo papel preferencial da Petrobras, que cedeu 2,65%, para R$ 45,27. O petróleo recuou 2,54%, para US$ 54,01 por barril em Nova York. Em Wall Street, a espera pela decisão sobre a taxa de juros não impede que as bolsas operem no azul. Por volta das 18 horas (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,09% e o Nasdaq tinha ganho de 0,03%. A aposta do mercado é que a taxa de juros norte-americana seja mantida em 5,25% ao ano, mas o tom do comunicado volta a ser crucial para definir se o mercado consolidará ou não a expectativa crescente de que não há espaço para reduzir os juros nos EUA no primeiro semestre. O Ibovespa oscilou hoje entre a mínima de -1,93% e a máxima de +0,05%. O volume negociado foi baixo: R$ 2,29 bilhões no total. Dólar Depois de testar leve alta no início da tarde, pressionado pela queda das ações na Bovespa, o dólar voltou a recuar após o leilão de compra da moeda realizado pelo Banco Central e fechou em baixa de 0,14%, a R$ 2,135. A cotação e a variação foram as mesmas para o dólar comercial negociado no mercado interbancário, e para o dólar à vista negociado no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Os negócios de dólar à vista foram fortemente influenciados hoje pela rolagem dos contratos futuros de dólar, em que os "vendidos", investidores que apostam na desvalorização da moeda, reforçaram a atuação. Na BM&F, a proximidade da formação de ptax (taxa média do dólar) de fim de mês nesta quarta-feira deu fôlego hoje às rolagens de contratos futuros. A ptax é a taxa usada para o vencimento desses contratos. Os cinco vencimentos de dólar negociados projetavam ligeiras quedas, com um giro financeiro 68% maior. O contrato de dólar com vencimento em fevereiro apontava baixa de 0,09% a R$ 2,136.

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