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Bovespa fecha estável; dólar tem quinta alta seguida

Queda das ações da Petrobrás reduziram o ânimo dos investidores na Bolsa de São Paulo

Por AE
Atualização:

Sem grandes destaques na agenda desta sexta-feira, 28, a Bovespa encerrou a semana com pouco ânimo, puxada pela queda das ações da Petrobrás, refletindo noticiário específico em relação à estatal. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de São Paulo, fechou praticamente estável, em -0,01% (57.700,57 pontos).

 

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Em Nova York, Nasdaq subiu 0,05% com as empresas de tecnologia Dell Computer e Intel, que divulgaram dados positivos. Mas Dow Jones (-0,38%) e S&P-500 (-0,20%) não conseguiram manter seus índices positivos diante do comportamento pouco entusiasmado dos investidores norte-americano, mesmo diante da divulgação de mais dados otimistas da economia. Na Europa, as ações avançaram com o balanço da gigante de varejo Carrefour e da gigante de cosméticos L'Oreal. O setor de mineração também favoreceu os mercados, influenciado pela alta dos preços dos metais. Londres fechou em alta de 0,81%; Frankfurt de 0,86% e Paris de 1,22%.

 

O mercado de câmbio operou nesta sexta-feira com poucos negócios e fraca oscilação. Na falta de notícias, os investidores se apegaram ao euro para definir a tendência e, na medida em que a moeda europeia caía, o dólar se valorizava frente ao real. Com isso, a moeda marcou a quinta sessão consecutiva de alta, mantendo o movimento em todos os dias desta semana e acumulando valorização de 2,78% no balcão. O dólar foi cotado nesta sexta-feira A R$ 1,882, com alta de 0,91%.

 

Os juros futuros prosseguiram em alta nesta sexta-feira para encerrar no nível mais alto da semana nos principais contratos. O giro de contratos, muito fraco pela manhã, esboçou melhora no final. Ao término da negociação normal na BM&F, o juro pós-fixado (DI) janeiro de 2011 (152.440 contratos) subia a 9,76%, de 9,69% no ajuste e 9,70% no fechamento. O DI janeiro de 2012 (32.700 contratos) avançava de 11,01% e 11,03% no ajuste e fechamento ontem para 11,07%. O DI julho de 2010 (67.485 contratos) estava na máxima de 9,00%, de 8,98% e 8,96% no fechamento e 8,96% no ajuste. Na sexta-feira da semana passada, estes contratos marcavam 9,65%, 11,00% e 8,91% respectivamente.

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