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Bovespa garante alta com Petrobrás e OGX, apesar de Vale

Com alta de 0,59% no dia e aos 47.171 pontos, o Ibovespa ainda acumula baixa de 11,84% no mês e de 22,61% no ano

Por Claudia Violante e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - A Vale apagou um pouco do brilho do Ibovespa na sessão desta quarta-feira, 26. Embora limitada pela queda das ações da mineradora, a Bolsa brasileira seguiu os ganhos do mercado externo e avançou puxada por Petrobrás, bancos e empresas do Grupo X, de Eike Batista. Palavras de representantes do Banco Central Europeu (BCE) deram sustentação ao risco e colocaram em segundo plano o resultado abaixo do esperado do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos.

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O Ibovespa terminou em alta de 0,59%, aos 47.171,98 pontos. Na mínima, registrou 46.903 pontos (+0,02%) e, na máxima, 47.725 pontos (+1,77%). No mês, acumula perda de 11,84% e, no ano, de 22,61%. O giro financeiro totalizou R$ 6,862 bilhões. Os dados são preliminares

As ações da Vale trabalharam em queda praticamente durante todo o dia, penalizadas ainda por preocupações com a economia chinesa. A ação ON deslizou 3,23% e a PNA cedeu 2,73%. Siderúrgicas acompanharam: Gerdau PN (-0,83%), Metalúrgica Gerdau PN (-0,59%), Usiminas PNA (-2,91%) e CSN ON (-2,53%).

Em contrapartida, as empresas do Grupo X dispararam neste pregão. LLX ON saltou 25%, a maior alta do Ibovespa, após informar, na véspera, que contratou assessores financeiros para avaliar oportunidades de negócios e operações societárias, que envolvem ativos e valores mobiliários. Na esteira, OGX ON avançou 12,05%, ocupando a segunda maior alta do índice.

Petrobrás seguiu o comportamento em alta do mercado e finalizou com valorização de 0,68% na ON e de 0,94% na PN.

O mercado acionário interno acompanhou o exterior, onde as Bolsas subiram em razão de comentários do presidente do BCE, Mario Draghi, de que a política monetária da instituição permanecerá acomodatícia no futuro próximo. Também favoreceram a alta das ações o índice GFK de confiança do consumidor da Alemanha e o resultado do PIB do primeiro trimestre do PIB dos EUA. Apesar de ter ficado abaixo das leituras anteriores, a última revisão do número, que ficou em +1,8% ante +2,4%, diminui as possibilidades de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) reduzir seus estímulos.

O Dow Jones fechou em alta de 1,02%, aos 14.910,14 pontos, o S&P subiu 0,96%, para 1.603,26 pontos, e o Nasdaq teve valorização de 0,85%, aos 3.376,22 pontos.

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