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BOVESPA-Índice sustenta alta apesar de cautela do investidor

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Por Redação
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A Bolsa de Valores de São Paulo conseguiu se manter no azul e fechou em alta de 0,61 por cento nesta terça-feira. O sobe-e-desce observado na sessão mostrou que investidores continuam cautelosos diante das incertezas sobre o desempenho da economia dos Estados Unidos. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, terminou o dia a 59.431 pontos. Na máxima, o indicador chegou a subir 1,52 por cento e na mínima, recuou 1,65 por cento. O volume financeiro na bolsa foi de 5,3 bilhões de reais. O aumento da aversão ao risco tem feito investidores fugirem de ativos considerados mais arriscados, indo em busca, por exemplo, de títulos do governo dos EUA. "Acho que o otimismo foi deixado um pouco de lado e temos um cenário de maior cautela", resumiu a analista Kelly Trentin, da corretora SLW. Houve forte saída de estrangeiros na bolsa em novembro: até o dia 22, dado mais recente disponível, o déficit de investimento externo é de mais de 5 bilhões de reais. No mês, o Ibovespa acumula desvalorização de 9,1 por cento. Apesar disso, no ano a alta do índice ainda é de mais de 30 por cento. No mercado acionário norte-americano, a tensão sobre a crise de crédito originada no setor imobiliário deu uma trégua nesta sessão, depois da forte baixa na segunda-feira. A notícia de que o Citigroup conseguiu uma injeção de capital de 7,5 bilhões de dólares motivou a recuperação de ações de bancos. Os três principais índices de ações de Nova York caminhavam para encerrar o pregão com alta superior a 1 por cento cada. A queda no preço do petróleo de mais de 3 dólares por barril, para abaixo dos 95 dólares, também ajudou a impulsionar ações de grandes fabricantes na maior economia do mundo. Por aqui, pressionadas pela queda no preço do petróleo, as ações preferenciais da Petrobras fecharam em queda de 1,18 por cento, a 74 reais. Na quarta-feira, o mercado aguarda a divulgação das contas externas do Brasil referentes a outubro. No front externo, serão divulgados nos EUA dados sobre bens duráveis, vendas de imóveis usados e o Livro Bege do Federal Reserve. (Por Rodolfo Barbosa e César Bianconi)

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