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Bovespa pode firmar parcerias internacionais

A Bolsa de Valores de São Paulo estuda parcerias com bolsas norte-americanas. O segundo alvo é o Mercosul. O presidente da instituição lembra que as características tributárias do Brasil podem diminuir a competitividade.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) estuda parcerias com a Bolsa de Nova York (Nyse) ou com o mercado eletrônico Nasdaq. O objetivo é transformar o Brasil em uma espécie de grande bolsa de acesso. De acordo com a presidência da Bolsa, a Nasdaq já discute há algum tempo uma integração com a Bovespa e com outros centros latinos de liquidez. A possibilidade tornou-se mais concreta depois da integração das bolsas européias. A Bovespa também planeja ampliar sua atuação para o Mercosul e a América Latina. Os próximos alvos são as bolsas de Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Lima (Peru) e Caracas (Venezuela). O presidente da Bovespa, Alfredo Rizkallah, avalia que esses mercados são importantes, não pela sua dimensão, mas pela importância política de se construir um eixo único na América Latina. Para conseguir a aproximação, Rizkallah lembra que há diferenças que precisam ser eliminadas. As características tributárias do Brasil, por exemplo, colocam a Argentina em vantagem. Ele cita como exemplo o velho problema da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

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