PUBLICIDADE

Publicidade

Bovespa sobe pela 6a sessão seguida e cola em recorde

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou os negócios desta quarta-feira em alta pela sexta sessão consecutiva, ficando ainda mais perto da máxima histórica de fechamento, com o renovado apetite de investidores por ativos de maior risco. O Ibovespa fechou com valorização de 0,48 por cento, aos 65.494 pontos. O recorde histórico de fechamento, que chegou a ser superado durante o pregão desta quarta-feira, é de 65.790 pontos, em 6 de dezembro. A dois pregões do final do mês, o índice agora acumula ganho de 10 por cento em fevereiro. O giro financeiro desta quarta-feira foi de 7,23 bilhões de reais. A menor preocupação com o impacto da crise do mercado imobiliário dos Estados Unidos sobre a economia ampliou o interesse de investidores por ativos de maior risco, como ações de empresas de países emergentes, segundo gestores de recursos. Em discurso no Congresso norte-americano nesta quarta-feira, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, reiterou que o banco central norte-americano vai agir se necessário para impedir que a queda do setor imobiliário e o aperto do crédito provoquem mais estragos à maior economia do mundo. "O mercado entendeu isso como sinal de que haverá novo corte no juro dos Estados Unidos em março", disse Valmir Celestino, gestor de renda variável do banco Safra. E o órgão federal que regula o setor de hipotecas nos EUA anunciou que vai suspender os limites de investimentos da Fannie Mae e da Freddie Mac, liberando as companhias para colocarem bilhões de dólares no mercado imobiliário. No plano doméstico, o Banco Central informou que o setor público consolidado brasileiro registrou superávit primário de 18,7 bilhões de reais em janeiro e que a dívida líquida total do setor público atingiu 42,1 por cento do PIB no mesmo mês, ante 42,8 por cento em dezembro. "A notícia também contribuiu para criar um ambiente positivo nos negócios", afirmou José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator. Entre as ações com maior peso na composição do Ibovespa, as preferenciais da Petrobras subiram 1,54 por cento, a 85,70 reais. Os papéis preferenciais da Vale avançaram 0,39, para 51,35 reais. (Reportagem de Aluísio Alves)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.