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Bovespa tem 6ª queda seguida e abandona os 64 mil pontos

Por Cenário: Sueli Campo
Atualização:

O sinal de queda acionado pelas bolsas em Wall Street no início da tarde de ontem se manteve até o final do pregão, após o número fraco de atividade regional do Fed de Kansas City. O dado inverteu o comportamento de alta que o mercado vinha apresentando pela manhã, graças ao declínio acima do esperado dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA na última semana. O Dow Jones caiu 0,74%, fechando abaixo dos 10 mil pontos pela primeira vez desde 6 de julho. O indicador de atividade despertou novamente as preocupações sobre a economia, sobretudo porque hoje haverá discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, e também a segunda prévia do PIB dos EUA no segundo trimestre. A expectativa é de que Bernanke dê alguma sinalização sobre medidas adicionais da autoridade monetária para reanimar a economia, enquanto as projeções são de uma revisão em baixa para o crescimento do país entre abril e junho. Sob a influência negativa de Nova York, a Bovespa ampliou para seis a série de pregões consecutivos no vermelho - período em que apura baixa de 5,57% - e perdeu mais um patamar, o dos 64 mil pontos. Adicionalmente, pesaram na Bolsa brasileira as ações da Petrobrás, Usiminas e do setor financeiro. O mercado de juros teve uma sessão de forte volatilidade, com as taxas firmando-se no terreno de alta a partir do meio da tarde, pautadas por fatores técnicos. O contrato de juros referente a janeiro de 2012 avançou de 11,25% para 11,33%. Após oscilar em baixa o dia todo, o dólar à vista reduziu as perdas à tarde e encerrou na cotação máxima de R$ 1,7620 (-0,23%) .

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