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Bovespa tem queda contida por alta de ações da Petrobrás

Por Claudia Violante
Atualização:

Cenário: Depois de dois dias de altas, a Bovespa caiu ontem acompanhando o sinal negativo dos índices acionários em Nova York. Os investidores fugiram dos ativos mais arriscados após a agência de classificação de risco Fitch rebaixar os ratings de probabilidade de inadimplência do emissor de longo prazo em moeda estrangeira e local de Portugal. A perspectiva para os ratings do país é negativa. O rebaixamento elevou os temores em torno da crise fiscal da Grécia. Os indicadores norte-americanos, que poderiam dar algum fôlego aos ativos, desapontaram. Contudo, do lado doméstico, Petrobrás destacou-se, impedindo um recuo maior da Bolsa. O Ibovespa recuou 0,68%, aos 68.913,40 pontos. No mercado de moedas, a cautela com os países europeus levou o euro para abaixo de US$ 1,34. O dólar também mostrou força ante outras divisas. No caso do Brasil, a moeda norte-americana avançou 1,29% e voltou ao patamar de R$ 1,80. Nos juros futuros, a postura defensiva foi acentuada pela expectativa em relação à ata que o Comitê de Política Monetária do Banco Central divulga hoje para explicar a decisão de manter a taxa Selic em 8,75% na semana passada. As taxas futuras fecharam em alta firme, em uma sessão de liquidez robusta. O mercado espera que o documento sinalize o início do aperto monetário em abril. O juro para junho de 2010 fechou em 8,91%; a taxa para julho de 2010 avançou a 9,14%; e o vencimento de janeiro de 2011 subiu a 10,27%.

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